representar o clube na Superleague Formula, mas o ex-piloto da Jordan e da Midland acredita que poderá regressar à F1 já em 2008.
A ideia dos organizadores desta nova competição para monolugares é conseguir um campeonato que possa ombrear com a Fórmula Um, mas usando uma estratégia diferente, com carros em tudo idênticos para cada uma das equipas, sendo um carro por clube, um pouco ao jeito do que já hoje se passa com o campeonato A1 GP, em que corre um monolugar por país, mas aqui, nesta nova competição, tirando partido do mediatismo imediato que o facto dos carros estarem associados aos clubes poderá trazer desde o arranque do novo campeonato. Para já, o AC Milan foi o primeiro clube a apresentar o seu monolugar, numa cerimónia em que Paolo Maldini, o capitão dos "rossoneri", teve oportunidade de se sentar dentro do carro decorado com as cores do clube italiano revelado no centro de treinos do AC Milan, em Milanello, numa cerimónia a que compareceram os principais responsáveis pelo clube. Deste primeiro monolugar, sabe-se para já que o carro do AC Milan foi construído pela fábrica americana Elan Motorsports, de onde saiu um monolugar que, em pista, deverá receber um motor V12 de 750 cavalos e 4,2 litros desenvolvido pela Menard, sediada em Leafield, na Inglaterra. Já em relação à competição, sabe-se desde já que os clubes que entrarem em pista deverão competir em cada prova por um prémio que deverá rondar o milhão de euros para cada triunfo. Durante a apresentação desta nova competição, que teve lugar esta segunda-feira em Milão, os organizadores adiantaram que estão a ser ultimados contactos no sentido de serem chamados para esta competição outros clubes como o Real Madrid, Barcelona e Valencia (Espanha), Inter de Milão (Itália), Lyon e Olympique de Marselha (França), Borussia Dortmund e Schalke 04 (Alemanha), Boca Juniors (Argentina), Basileia (Suíça), Galatasaray (Turquia), Anderlecht (Bélgica), Gotemburgo (Suécia), Lokomotiv Moscou (Russia), América (México), Shanghai Shenua (China) e Bluewings (Coreia). FC Porto quer Tiago Monteiro
Curiosamente, o primeiro clube a avançar com a apresentação de um monolugar para a participação num campeonato de automobilismo entre clubes foi o Benfica, em 2001, tendo mesmo exibido um monolugar nas instalações do antigo Estádio da Luz, com Pedro Lamy a ser então indicado como o piloto que iria defender as cores do clube. A verdade, porém, é que a competição apresentada naquela época, em tudo idêntica ao modelo agora proposto para arrancar em Agosto do próximo ano, nunca foi efectivamente para a frente no passado, e o projecto do Benfica morreu no papel. Curiosamente, o projecto de campeonato apresentado para decorrer ao jeito da agora revelada Superleague Formula foi apelidado de "Premier 1 GP", tendo mesmo recebido luz verde para avançar por parte do Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Naquela data, a ideia era colocar em pista uma competição com 24 monolugares em representação de outros tantos clubes, tendo sido dado como confirmados clubes como o Feyenoord, Valencia, Lyon, Bordeaux, Anderlecht e Leeds, para além do já referido Benfica.
Entretanto, com a criação do campeonato A1 GP, auto-intitulado como a Taça do Mundo do automobilismo,nunca mais se falou sobre a relação entre futebol e automobilismo, pelo menos até à apresentação, esta segunda-feira, em Itália, da SuperLeague Formula revelada em Milão. Por cá, e em relação aos três clubes ditos "grandes", o único que acabou por ter participações efectivas no automobilismo de competição nos últimos anos, conseguindo mesmo a "conquista" de alguns títulos, foi o Sporting, através da participação de Rodrigo Gallego no Campeonato do Mundo de F1 Históricos, uma competição que aquele piloto venceu usando as cores do clube de Alvalade. Gallego, aliás, fez questão de oferecer o troféu conquistado ao Sporting Clube de Portugal que entretanto o colocou em exposição nas instalações do Museu do Clube, no novo Estádio Alvalade XXI. |
O Futebol Clube do Porto em Portugal, mas também o AC Milan (Itália), o PSV Eindhoven (Holanda) e o Olympiakos (Grécia) estão a preparar a respectiva entrada numa nova categoria do desporto automóvel, e que terá o nome de Superleague Formula. Lançada para já com a participação dada como certa por parte destes quatro emblemas do futebol mundial, os responsáveis por esta iniciativa garantiram desde já que outros clubes poderão juntar-se à ideia, entre eles o Real Madrid e o Barcelona em Espanha, o Boca Juniors na Argentina ou o Flamengo no Brasil, tudo para que seja possível que em Agosto de 2008, altura em que deverá ser colocada em pista a primeira corrida desta nova categoria do desporto automóvel, possam estar em pista pelo menos 20 carros. 
Ao mesmo tempo, a ideia é permitir que esta nova Superleague Formula aconteça preferencialmente durante os "tempos mortos" da Fórmula Um, motivo pelo qual está a ser apontada a data do final de Agosto de 2008 para o arranque da nova modalidade. 
A exemplo do que acontece com o campeonato A1 GP, cada clube terá um só monolugar em pista, o qual deverá ser entregue a um piloto, havendo um segundo elemento para cada equipa que surgirá como piloto de testes. Ao que o LusoMotores conseguiu apurar, o FC Porto já terá tentado o contacto com Tiago Monteiro, no sentido de o sondar sobre o eventual interesse do ex-piloto de Fórmula 1, um "dragão" confesso, neste novo campeonato a partir de Agosto de 2008. Para já não houve uma acordo definitivo, até porque o piloto, natural da cidade do Porto, e que este ano irá competir no campeonato WTCC integrado na equipa oficial Seat, espera poder regressar na próxima temporada à Fórmula Um, mas caso isso não seja possível, então Tiago Monteiro até poderá ver com bons olhos o ingresso neste campeonato por certo mediático. 
Na apresentação da competição, em 2001, foi fito que a primeira prova deveria acontecer a 14 de Julho de 2002, em Portugal, com encerramento no dia 10 de Novembro, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para uma competição em que os carros seriam construídos pela Reynard, com motores V10 fornecidos pela Judd. O que é facto é que aquele campeonato nunca avançou, o Autódromo do Estoril, que deveria receber a prova, é actualmente apontado como não tendo condições para receber provas de Fórmula Um e, provavelmente, também desta nova categoria a criar, o circuito carioca de Jacarepaguá foi parcialmente destruído, o fabricante de chassis faliu e o organizador do Premier 1 GP, Colin Sullivan, nunca mais deu quaisquer explicações sobre as razões que impediram a continuidade do evento. 
