sexta-feira, outubro 13, 2006

LUCHO GONZALEZ

Lucho Gonzalez, o multifunções.
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UM DOS JOGADORES TACTICAMENTE MAIS INTELIGENTES DO ACTUAL FUTEBOL ARGENTINO.
Pode jogar em qualquer lugar do meio campo, sobretudo na primeira linha de cobertura do sector. Pela zona central, como volante condutor, como costuma fazer na selecção, ou nas alas, direita, o seu lugar natural, pois é destro, ou na esquerda, como ala, como faz no River Plate. Por isso, chamam-lhe, na Argentina, o jogador multifunções. A análise ao novo reforço do FC Porto.
O corpo esguio, a passada larga e a fineza técnica. Levanta a cabeça e do alto do seu 1,85m. lê o jogo com visão de pássaro. Conhece todos os caminhos, auto-estradas e atalhos do meio campo, defendendo e atacando com a mesma eficácia, no centro ou nas alas.
Ainda há poucos anos, era um pibe que começava a dar nas vistas no Parque de los Patricios, feudo do Huracan, o berço do futebol de Lucho Gonzalez, de onde partiu, em 2002, rumo ao grande River Plate. Nessa altura, foi contratado sobretudo como um promissor volante central transportador de bola. Hoje, aos 23 anos, é, talvez, o jogador mais polivalente do futebol argentino.
Embora também tenha excelente visão de jogo em termos ofensivos, a sua clássica referência posicional parte de posições mais recuadas, na primeira linha de cobertura defensiva do meio campo. É dessa posição que, no centro ou nas alas, gere, depois, a saída de bola para o ataque, recuperando e distribuindo, com grande elegância e autoridade. A sua polivalente cultura de jogo já lhe permitiu, no entanto, jogar também mais adiantado, como sucedeu no dia em que, no River, substituiu Gallardo como médio ofensivo enganche nas costas dos avançados. Sucedeu, por exemplo, num jogo da Copa Libertadores, na Venezuela, contra o Deportivo Tachira. O segredo para esta polivalência táctico-técnica reside no seu excelente controle de bola, sabe agarrá-la constantemente, dominando muito bem os timings de controle e passe. Depois, está sempre em movimento, dando grande dinâmica ao jogo da equipa. Nunca se esconde e está sempre a pedir a bola.

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AS VÁRIAS FACES DE «LUCHO» GONZALEZ
Na selecção, como volante
Dezoito vezes internacional pela principal selecção argentina, Luíz Gonzalez foi um jogador chave na parte final do ciclo-Bielsa á frente do onze alviceleste. Inserido num sistema táctico preferencial de 3x3x2x2, Lucho pode alinhar, de inicio, como condutor de jogo, na frente da primeira linha de cobertura defensiva do meio campo, funcionando sobretudo como placa giratória na circulação de bola ou dando criatividade ao jogo, no apoio á dupla de avançados.
Noutra variante do mesmo sistema de três defesas, espécie de 2x3x2x3, pode alinhar á frente dos dois defesas de raiz, como trinco volante, tendo a seu lado, nas alas os dois laterais, encarregues de fechar ou abrir o jogo pelas faixas. Neste caso, numa posição mais recuada, jogaria nas costas dos dois médios mais ofensivos. Em ambos, os sistemas ou dinâmicas, revela a mesma eficácia. Apesar da sua marca na selecção ser sobretudo como condutor de jogo, foi como médio ala direito que se sagrou campeão olímpico em 2004, dentro de um sistema de três defesas onde, tal como no River (mas em 4x4x2), jogou ao lado de Mascherano.
No River, como ala
Ao contrário da selecção, onde joga quase sempre como volante central em sistema de três defesas, no River, esquematizado em 4x4x2, o técnico Astrada prefere utilizá-lo como médio ala. Como é destro, o seu flanco natural é o direito, mas, muitas vezes, devido á sua capacidade de adaptação táctico-técnica, também alinha á esquerda. Foi o que sucedeu, aliás, em quase toda a última época. Não é, no entanto, um clássico ala flanqueador. É raro vê-lo a tentar ir á linha cruzar. Quando joga nas faixas, o seu movimento típico, quando sobe no terreno, é, sobretudo, de apoio. Nunca perdendo o sentido posicional defensivo, destaca-se na fase de construção atacante, pela capacidade de entrar em diagonal, buscando tabelas ou espaços de penetração nas defesas adversárias. A inteligência táctica evidencia-se também nas compensações e na capacidade de fechar o flanco, cortando todas as linhas de passe do adversário. Embora seja mais eficaz e dê muito maior profundidade ofensiva ao jogo quando o faz pela direita, também revela a mesma eficácia quando alinha na ala esquerda, embora, nesse caso, mais em missão de apoio.
Apesar das excelentes exibições realizadas em sistemsa de três defesas, a qualidade dos seu futebol, encontra maior espaço dentro do 4x4x2 utilizado pelo River, quer jogue no centro ou nas alas, pois fica menos preso a missões de cobertura defensiva.

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ONDE ENCAIXA «LUCHO» NO ACTUAL FC PORTO?
Tendo em conta a recente contratação de um médio esquerdo, Leo Lima, e o facto de ter a ala direita bem preenchida, parece claro que Victor Fernandez pensa em Lucho Gonzalez para ocupar sobretudo o corredor central do meio campo. Uma espécie, digamos, de vice-Maniche, preparando o futuro com um jogador que pode fazer várias funções no sector intermediário.
Pelo seu estilo de jogo, parece indicado para o futebol europeu, mas, em comparação á forma como joga nos relvados argentinos, terá de aumentar o seu ritmo de jogo. Necessitará, por isso, quase de certeza, de um processo de adaptação. Se tiver esse tempo de aculturação ao novo ritmo, será, sem dúvida, um excelente reforço, perfeito para o 4x4x2 que Fernandez parece querer solidificar.

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Técnica
Tem um perfeito controle de bola, sempre de cabeça levantada. Uma técnica finíssima, sem grandes adornos, mas de total eficácia na recepção e passe. É muito dificil de ser desarmado.

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Táctica
Em qualquer posição, no centro, como volante, ou nas alas, direita ou esquerda, parece ler o jogo antes de todos os outros jogadores em campo. Uma cultura táctica acima da média.

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Velocidade
Sem ser muito rápido, tem, graças á sua compleição física (1,85m. e 75 kg.), uma passada larga que se destaca, sobretudo, no transporte da bola. Não é, no entanto, o jogador ideal para sistemas de conta-ataque.

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Pé direito
É com a chuteira destra que desenha as melhores jogadas e faz os melhores passes. Com ela, tudo lhe sai mais natural, em toques curtos ou longos.

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Pé esquerdo
Utilizado sobretudo como apoio no controle de bola. Como joga muitas vezes na ala esquerda, nunca hesita, no entanto, na hora de o utilizar para conduzir as suas clássicas diagonais de penetração pelo flanco canhoto.

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Personalidade
Respira tranquilidade e autoridade. Não é, longe disso, o temperamental jogador latino-americano. Em campo, a equipa encontra nele, sempre um elemento para, serenamente, impor ordem no colectivo e marcar o ritmo de jogo.

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Imaginação
Não é driblador, mas tem criatividade nos movimentos ofensivos. Quando defende e recupera, é o tipo de jogador que, para além de arrumar a casa, a seguir, decoro-a com flores.

terça-feira, outubro 03, 2006

AS DIFERENTES ESCOLAS

A CULTURA DO FUTEBOL

A Europa do futebol vive um momento de grande transformação, espelho das convulsões sociais, políticas e territoriais que abalaram a sua estrutura durante a última década. Com o passar do século, as fronteiras, muitas delas criadas pelas conjunturas de cada época, foram-se esbatendo e hoje caminhámos na direcção de um mercado cada vez mais aberto, numa União Europeia que se estendeu, recentemente, para lá das Balcãs, e abraçou também países outrora alinhados atrás do pacto de Varsóvia, expressão de, digamos, outra Europa. São novos tempos.
No plano futebolístico, A UEFA também começou a ser surpreendida, a partir de meados dos anos 90, com esta nova realidade, despoletada nas suas quatro-linhas, por um até então completamente desconhecido jogador belga da III Divisão, Jean Marc Bosman. No fundo, tratou-se apenas de confirmar que, no futebol, como noutros pontos de actividade, os grandes motores de mudança são os interesses económicos e as leis que deles emanam friamente.. Pouco parece hoje importar aos tecnocratas de Bruxelas aquele pequeno pormenor da maioria dos povos do Velho Continente terem no seu passado séculos de história nos quais construíram uma identidade própria. Assim, com o seu chamado acordão-Bosman, de 1995, criou-se uma nova ordem futebolística dentro da Europa da livre circulação de pessoas e bens. Em nome de uma Europa comunitária unida pelo dinheiro e pelos macrocéfalos interesses económicos de uma minoria de gigantes, desenharam-se novas fronteiras, nova moeda, novas nações independentes, novos ciclos migratórios, e, um novo futebol também. No relvado e fora dele. Por entre todas esta atmosfera de intriga político-financeira, ainda vai, no entanto, também sendo possível falar da abordagem do jogo propriamente dentro dito.


O Kalinka nas ruas de Londres...
Os ventos soprados dos gabinetes dos tecnocratas, nos últimos anos, influenciaram , no entanto, talvez em demasia, a pura envolvência desportiva das quatro linhas, colocando em xeque referências culturas a nível de estilos de jogo e diferentes escolas de futebol criadas ao longo de um século de confrontos dentro de um mágicozinho rectângulo verde com duas balizas e uma bola.
Vive-se um período em que se teme a adulteração dos tradicionais estilos de futebol. Algo que já aconteceu, em muitos pontos do continente, a nível de clubes, com o fim de limite á utilização de comunitários, ao ponto de hoje já ser claramente uma força de expressão falar-mos, por exemplo, do Chelsea ou do Arsenal como equipas genuinamente inglesa, pois poucos jogadores ingleses, ou até britânicos, actuam no seu onze, para além, claro, de outras situações satélites, que não são para aqui chamadas, como a de um mítico clube secular de Londres passar a ser, num ápice, propriedade de um milionário vindo da soturna oligarquia russa e pouca gente parece incomodar-se muito com isso. Antes de entrar em campo, no local de culto onde antes foram criados os acordes underground dos Pixies e dos Clash, o onze multinacional do Chelsea entra agora em campo ao som do Kalinka. Tenebrosos sinais dos tempos. Resultado da força do dinheiro, sinistros vendedores de sonhos, lobos em pele de cordeiro, apesar de no horizonte continuarem a pairar densas nuvens negras.


A Europa do Futebol-Arte
Mas, falemos do chamado futebol em estado puro. O jogado dentro das quatro linha, onde, apesar das loucas tentativas vindas por exemplo do Qatar ou de algumas naturalizações intrigantes (como a de ver um nigeriano jogar como ponta de lança da selecção polaca), as selecções ainda continuam a ser o derradeiro refúgio para se poder observar, em campo, os diferentes estilos de futebol que povoam o velho continente. Este ensaio é, assim, como que um mergulhar na história das diferentes grandes escolas do futebol europeu, o que as destingue e o que as une, sua evolução e transformações cíclicas, suas particularidades e traços essenciais de identidade própria. É, apenas, um exercício de reflexão, uma tentativa de devolver o futebol ao... futebol. Não pretende ser uma lição de história.
Corria o ano de 1987, quando o jornal “Líberátion” colocou frente a frente, em diálogo, dois supremos artistas gauleses de diferentes galáxias: Michel Platini e Marguerite Duras. Futebol e literatura. O músculo e o intelecto.
- “Nós somos um pouco o único assunto francês que se fala, de resto, fala-se dos perfumes...”, dizia o futebolista.
- “E da literatura...”, corrige a dama escriba.
- “Sim mas se falar com os meninos pobres da Malásia ou da América latina eles não falam de livros. Infelizmente...”, responde Platini.
- “Eu sou traduzida em 30 países. Ora, isso é mais do que a Europa e a América”, corrige Duras.
- “Sim, mas se for ás favelas do Rio não penso que a literatura seja muito importante. Pelo contrário, o futebol é a única forma deles expressarem a sua arte e cultura.”, sentencia o Astérix da bola.
Embora parecendo presos em dois diferentes mundos, Duras e Platini são personagens do mesmo habitat. O Planeta da arte. No momento em que se encontraram, a saga do antes anónimo jogador belga, Jean Marque Bosman, então condenado a uma carreira discreta em clubes francófonos de segundo plano, ainda era algo de impensável.
Percorrendo os relvados do Velho Continente, como um mendigo de chapéu estendido suplicando por um pedaçito de bom futebol, como diria Eduardo Galeano, continuam a descobrir-se, no entanto, apesar das confusões estilísticas do presente, jogadores capazes de nos tirar a respiração: Zidane, um jogador de playsation nos movimentos que quase o fazem parecer em campo, pela elegância coordenada de movimentos, um desenho de computador, Raúl, um chico que incorpora a fúria espanhola temperada com a técnica feita carácter, um toureiro da bola de rasgos individuais alucinantes, ou, entre outros, Thierry Henry, mais rápido do que a sua própria sombra, um velocista que transforma a bola que nos seus pés parece como uma lebre que vai desbravando caminho furando através da floresta de adversários ruma á sua toca e refúgio, a baliza. Todos estes magos brilham, porém, com luz própria, para lá dos sistemas tácticos, de quem chegam a rir-se, e, até, dos tradicionais estilos de futebol de cada país. São, digamos, jogadores “do mundo”, nasceram assim, souberam entender como poucos a relação entre o homem e a bola, e, hoje, quase são extra-terrestres num futebol que se alimenta dos mitos do passado e glorifica as personagens duras do presente.


A adulteração dos velhos estilos
A evolução cruzada da união política europeia com o mundo do futebol levou ao fim de uma estrutura desportiva com mais de 50 anos. Meia década depois da sua explosão, a Lei Bosman continua a reger os destinos da Europa da bola, confusa perante a adulteração das suas diferentes “identidades futebolísticas”. Neste contexto, ainda faz hoje sentido falar das diferentes grandes escolas do futebol europeu nos mesmos termos em que as fomos entendendo ao longo dos tempos? E com o fim das fronteiras e a livre circulação de pessoas e bens, que levou a um movimento de transferências multinacional nunca visto no mundo do futebol europeu, será possível cada escola de futebol manter a sua genuína identidade?
Visitemos a história: Na Inglaterra, cultiva-se o chamado “jogo directo”, adepto das bolas em profundidade e do espirito lutador que cansa só de ver; Na Alemanha, nasceu e cresceu, com glória e hosanas o império do futebol força, um estilo de nariz no ar e botas cardadas que feito de músculos e caras feias assustou velhos e crianças. Na Holanda, nasceu uma superior filosofia de jogo, o Futebol-total, afinal o ovo de Colombo do bom futebol baseado na inteligente posse da bola e sua circulação por todo o campo, girando os jogadores como num carrossel mágico sem posições fixas. Em Itália, berço da latinidade e sua maior expressão de força, enraizou-se o dogma do futebol tacticista, mentor das mais mórbidas sistemas defensivos por entre um clima dramático que, ciclicamente ao longos das épocas, remeteu muitas vezes para o banco os individualistas tacticamente subversivos.
Tudo isto são diferentes formas de entender o futebol e abordar o jogo. Questão culturais, desportivas ou, até meras opções de estilo e decoração de interiores, nos quais uns tem mais dilemas estéticos do que outros. Nunca ninguém, por exemplo, viu um Alemão muito preocupado com a beleza do seu monocórdico futebol musculado. Ao invés, vemos os latinos, onde a arte tem outro entendimento, presos desde há décadas e décadas, á ideia de que só existe nobreza numa vitória alcançada através de uma exibição com traços de beleza, corolário da chamada superioridade moral futebolística


Diferentes escolas, diferentes comunidades de cultura
Deve-se dizer, porém, que nada há de negativo em diferentes treinadores ou até jogadores, com as suas ideias e concepções, influenciarem o estilo ou a mentalidade de outro país para onde emigraram. Muita da evolução do futebol mundial passou exactamente por essa facto. Basta ver o futebol norte europeu como uma derivação do estilo britânico, ou, noutro prisma, a extensão á América do sul de muitos conceitos das nações latinas europeias, num cruzamento de influências que teve alternados cursos migratórios. A questão que preocupa as consciências europeias mais puristas ou devotas da tradição reside, porém, na dificuldade que perante este cenário de globalização, seja possível, em ultima instância, até as próprias selecções manterem as suas diferentes identidades futebolísticas, ameaçadas nos últimos tempos por algumas duplas nacionalidades de contorno duvidoso que confundiram muitos espíritos dentro do status do futebol europeu.
Neste sentido, as selecções nacionais, a bandeira e o hino, devem ser, antes do mais, entendidas como uma comunidade de culturas e emoções. É, por isso, que é perfeitamente natural um português se sentir, cultural e emocionalmente, hoje muito mais próximo de um angolano ou de um moçambicano do que de um sueco ou de um alemão. São séculos de história que repousam nas nossas costas, e, por mais que se tente, não se pode apagar todas esse legado com um simples texto escrito num papel timbrado no conforto de um qualquer gabinete com ar condicionado situado num luxuoso edifico de Bruxelas.
Falemos, pois, de futebol, distinguindo, historicamente, cinco grandes escolas de futebol europeu: A latina (Itália, França Espanha e Portugal), a anglo-saxónica (Inglaterra e Alemanha), a holandesa, quase um futebol de autor entalado entre o sul e o norte do Velho continente, a Norte europeia (Suécia e Dinamarca) e a de leste (Rússia, Republica Checa e Búlgária), onde também se pode integrar, rebelde e em busca de novas referências sólidas a velha escola jugoslava, hoje desmembrada em vários nações e que terá, no Euro-2004, como legitimo representante a insubmissa selecção da Croácia....

terça-feira, setembro 12, 2006

OS VERDADEIROS



Se há coisas que fazem falta num circo são os palhaços!



Para os lados de Lisboa haverá bandidos?



Gangsters em Portugal não há de certeza!!!



Há aqueles que fazem magia com os impostos!!!



Ao contrário de todos os outros só Luís Filipe Vieira e José Veiga agem de acordo com a lei

Luís Filipe Vieira




"Negociou" árbitro, segundo escutas


O presidente do Benfica "negociou" um árbitro a meia-final da Taça de Portugal de 2003/04, segundo escutas telefónicas no âmbito do processo «Apito Dourado». Numa conversa com Valentim Loureiro, Luís Filipe Vieira acabou por aceitar o nome de João Ferreira para arbitrar essa partida.
O presidente do Benfica "negociou" o árbitro para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/04 numa conversa com Valentim Loureiro a acreditar nas escutas feitas no âmbito do processo «Apito Dourado».
Segundo estas escutas, Luís Filipe Vieira conversou com o presidente da Liga de Clubes dias antes do triunfo do Benfica sobre o Belenenses nessa meia-final da Taça (3-1), numa partida que acabou por ser arbitrada por João Ferreira, de Setúbal.
Nas escutas citadas pelo jornal, o presidente benfiquista queixou-se do facto de Paulo Paraty não ter sido escolhido para essa partida, tal como tinha sido anunciado por Pinto de Sousa, à data presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.
Na conversa, Vieira terá dito «não ter preferência por ninguém» no que tocava à arbitragem desse encontro, acabando depois por recusar o nome de quatro internacionais, por alguns deles estarem ligados ao FC Porto, no seu entender.
«Nada, zero! Ninguém me dá garantias!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago!», disse Vieira a Valentim Loureiro sobre os nomes dos árbitros rejeitados pelo presidente "encarnado".
Em declarações ao «Público», o responsável pelo gabinete de imprensa do Benfica negou a existência destas escutas, apesar de, segundo o jornal, estas estarem apensas ao processo principal do «Apito Dourado».
«O sr. Luís Filipe Vieira nunca falou com Valentim Loureiro por causa dos árbitros da Taça. Isso é mentira, até porque quem os nomeava era a Federação. O Benfica nunca escolheu qualquer árbitro», afirmou Cunha Vaz.

Caso Mantorras

O director de comunicação do Benfica, António Cunha Vaz, desmentiu, esta quinta-feira, que tenha sido feita qualquer notificação ao presidente do clube, Luís Filipe Vieira, a propósito da transferência do avançado angolano Mantorras para os «encarnados», como noticiou o jornal «24 Horas».
O jornal avançou hoje que Luís Filipe Vieira vai ser constituído arguido no caso da transferência de Pedro Mantorras do Alverca para o Benfica, em 2001, e que está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) «já há algum tempo».
Em declarações à rádio TSF, o director de comunicação do Benfica negou que o presidente do clube tenha sido ouvido a propósito deste caso e afirmou o procurador-geral da República deve «abrir bem os olhos e ouvidos» para descobrir quem foi o passador da informação divulgada no «24 Horas».
«Recebi telefonemas de todos os jornais a perguntarem-me esta informação. A única coisa que disse foi para contactarem os órgãos judiciais competentes porque se entenderem que não está em segredo de justiça, com certeza que divulgarão», revelou à mesma emissora António Cunha Vaz.
Afirmando não ter conhecimento de qualquer investigação da PJ, o mesmo responsável frisou que o único jornal que decidiu que não estava a falar verdade foi o «24 Horas».
De acordo com a edição online do «Público», o gabinete de relações públicas da PJ confirma a existência de uma investigação sobre a transferência do jogador do Alverca para o Benfica, em 2001, mas afirma que «não tem planos» para ouvir o presidente do clube da Luz.
Segundo o jornal, Luís Filipe Vieira iria seria ouvido pela Judiciária «nos próximos dias» na qualidade de arguido ao ser acusado de burla qualificada. A investigação tenta descobrir o paradeiro de um milhão de contos (cinco milhões de euros) que saiu dos cofres do Benfica mas que nunca chegou ao Alverca na sequência desta transferência.
O «24 Horas» adianta ainda que os empresários Paulo Barbosa e Jorge Manuel Mendes, representante de Mantorras, já foram constituídos neste caso.

José veiga




Carlos Xavier afirma que José Veiga ameaçou Litos

O técnico-adjunto do Estoril confirmou hoje que o director-geral da SAD «encarnada», José Veiga ameaçou o técnico do Estoril com despedimento no final do jogo frente ao Benfica (2-1), numa semana em que um indivíduo do clube da Luz andou a convidar atletas do Estoril para almoçarem.«Ouvi ele dizer a Litos que ia para o desemprego no final do jogo», afirmou Carlos Xavier. O adjunto do Estoril também revelou que nem queria acreditar nas atitudes da equipa de arbitragem: «Parecia que estávamos a jogar numa partida de apresentação do Benfica, tendo inclusive o árbitro ficado com umas botas do Benfica. Só faltou ele tirar a camisola por baixo. Depois o fiscal de linha esteve sempre a olhar para o nosso lado a ver se nós reagíamos. Até que chegou a uma altura em que fui embora porque estava enojado.»Carlos Xavier confirma ainda que um indivíduo do Benfica, um segurança que normalmente acompanha a equipa e que já tinha estado envolvido nos incidentes registados nos balneários na partida da primeira volta, ter tentado convidar jogadores do Estoril, uma semana antes do jogo com o Benfica, para irem almoçar: «Existiu um sujeito que trabalhou no Estoril e que agora está no Benfica, que já na primeira volta bateu na porta, durante a confusão registada no intervalo, tendo agora o descaramento de aparecer no Estoril a falar com os jogadores e a convida-los para almoçar.»Se antes do jogo já estava instalada a controvérsia, durante o mesmo e após, vieram a saber-se coisas incríveis, próprias de eu considerar o processo apito dourado, um processo de santos e inocentes.Nunca duvidei, até porque basta recordar uns anos atrás para relembrar as atitudes não só de um regime, mas também o seu clube.O que se passou no sábado e que o artigo acima reporta, é caso para judiciária é caso para o apito vermelho porque de Veigarista e do Orelhas espera-se tudo e o que me põe com azia é que a chamada verdade desportiva de uns não é igual á dos outros.Vi o jogo, a minha aposta era no resultado de 1-3 e que o Estoril acabaria com menos 2 jogadores, por acaso até foi bem pior, arbitro que calça vermelho, arbitro que não mostra amarelos aos lampeões, desde a expulsão da equipa técnica do Estoril, tudo valeu, espera-se que a juíza de Gondomar não se fique só pelas intenções de ferir de morte os clubes do Norte, porque ao fechar uma porta de ilegalidades, permitiu que outras se abrissem e essas ela não vai poder fechar porque ela não vai ter capacidade para isso.Cada vez acredito mais que o meu Clube será Campeão é só esperar para ver, aquilo que se vê nos dirigentes lampeões não é a euforia da vitória, são sim os sintomas da desilusão porque sabem que também estão a pisar terrenos movediços.

Apito Dourado - José Veiga nos arguidos


José Veiga, director-geral do futebol profissional da Benfica SAD, é um dos 171 arguidos no processo ‘Apito Dourado’, estando indiciado por um eventual crime de tráfico de influência na forma activa mas aparentemente sem relação directa com o futebol. O seu nome já constava do elenco de arguidos publicado ontem nas páginas 6 e 7 do CM, mas o nome indicado (António da Silva Veiga, dirigente do Estoril Praia) não permitia indentificá-lo directamente. Só já após o fecho da edição foi possível apurar, com a segurança necessária, que se tratava precisamente do antigo presidente da SAD do Estoril Praia e actual responsável da SAD do Benfica. É que o seu nome completo é António José da Silva Veiga. José Veiga era à data dirigente do Estoril Praia mas, tanto quanto apurámos até agora, os factos em que é indiciado não têm directa relação com o futebol. Veiga foi apanhado numa escuta telefónica, a solicitar os bons ofícios do major Valentim Loureiro, porque a sua carta de condução tinha sido apreendida, na auto-estrada A1, algures na região Centro, entre Aveiro e Coimbra. A Brigada de Trânsito da GNR tê-lo-á surpreendido a uma velocidade excessiva. José Veiga ainda terá tentado contactar o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, já que este também já foi governador civil de Aveiro, nomeado por um Governo do Partido Social Democrata (PSD). Ao certo, sabe-se agora que José Veiga fez então um telefonema para o major Valentim Loureiro, pedindo a sua intervenção no sentido de resolver o problema. O telefonema, feito pelo actual dirigente do Benfica para o telemóvel de Valentim Loureiro – então sob escuta policial – foi gravado pela Polícia Judiciária do Porto, havendo transcrição da conversa nos apensos do processo ‘Apito Dourado’, tal como confirmou o CM junto de fontes conhecedoras do caso. Entretanto, Valentim Loureiro não terá sequer chegado a fazer qualquer diligência quanto aos pedidos de José Veiga, que acabou por ser interrogado, nas instalações da PJ de Lisboa, a propósito de alegado crime de tráfico de influencia na forma activa. José Veiga foi um dos poucos dirigentes de clube que até agora não tinha sido referenciado pela comunicação social quando foi ouvido pela Polícia Judiciária, em Lisboa. O CM procurou ontem um comentário de José Veiga a esta notícia, mas a informação que recebemos após vários tentativas foi a de que estaria incontactável. Ao longo destes dois anos, desde que o processo foi conhecido, José Veiga referiu-se várias vezes ao processo do ‘Apito Dourado’, nomeadamente estabelecendo a ligação de Pinto da Costa, presidente do FC Porto – e um dos arguidos mais conhecidos – aos factos conhecidos. Numa entrevista ao diário desportivo ‘A Bola’, afirmou sobre a ligação de Pinto da Costa a este caso: “Como pessoa que está há tantos anos no futebol, não me surpreende. Não me surpreende nada. Mas vamos aguardar, decorre uma investigação e devemos deixar que as autoridades cumpram a sua missão”. Mas houve vários remoques entre ambos com relação à arbitragem. José Veiga nunca admitiu a sua ligação a este mediático processo, apesar de o ‘Jornal de Notícias’, nomeadamente, o ter indicado, a certa altura, como constando também das escutas transcritas no ‘Apito Dourado’.


“Apito Dourado”: José Veiga implicado

O director-geral do Benfica, José Veiga, que em 2004 era o maior accionista da SAD do Estoril, pediu a Valentim Loureiro favores para o Estoril-Praia, noticia hoje o diário “Público”, citado pela agência “Lusa”. De acordo com o jornal, José Veiga foi interceptado em pelo menos duas conversas telefónicas com Valentim Loureiro em Março de 2004, à data presidente da Liga de Clubes. O objectivo de José Veiga era conseguir que a interdição do Estádio do Marco de Canaveses coincidisse com o jogo entre o Marco e o Estoril-Praia. O jornal refere que o dirigente "queria evitar que a sua equipa se deslocasse a um terreno tradicionalmente difícil e facilitar assim a pontuação que nesse mesmo ano lhe viria a possibilitar a subida ao principal escalão de futebol". Segundo o “Público”, antes desse jogo, a 28 de Março de 2004 no estádio do Bessa e em que o Estoril ganhou por 3-2 ao Marco de Canaveses, José Veiga fez dois telefonemas a Valentim Loureiro. No primeiro, Veiga pediu que o Estádio do Marco fosse interditado numa altura que coincidisse com o jogo da sua equipa. Valentim Loureiro ainda tentou que o dirigente do Estoril falasse directamente com Gomes da Silva, então presidente da Comissão Disciplinar da Liga dos Clubes, ou que utilizasse a sua influência através dos jornais. O presidente da Liga "acabou por ceder, dirigiu ele próprio o pedido ao juiz desembargador Gomes da Silva e dias depois José Veiga conheceu a decisão da Liga", escreve o jornal. O estádio do Marco havia sido interditado por dois jogos (na sequência do incidente em que Avelino Ferreira Torres pontapeou cadeiras do recinto) e a equipa teria de jogar em "casa emprestada", quando recebesse o Estoril. Marco e Estoril defrontaram-se no Estádio do Bessa (Boavista) num jogo em que o árbitro João Ferreira perdoou um segundo cartão amarelo a um jogador do Estoril, que no tempo de compensação e ainda antes da paragem do jogo fez o passe para o segundo golo do estorilistas. Na sequência destas e de outras escutas, José Veiga foi interrogado e constituído arguido no processo "Apito Dourado", tendo sido extraídas pelo menos duas certidões para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, escreve o “Público”.

Fisco penhora bens de José Veiga, diz jornal

O Fisco penhorou os bens do empresário José Veiga, segundo noticia o Correio da Manhã. A dívida do director-geral do Benfica ascende a quase três milhões de euros.
José Veiga ainda não pagou as dívidas ao Fisco e como tal a Administração Fiscal fez novas penhoras na empresa do director-geral do Benfica.
Segundo o jornal, o alvo foram agora as acções do Sporting detidas pelo dirigente benfiquista, num valor próximo de 120 mil euros. Este montante representa apenas uma pequena parte, menos de 4%, da dívida total ao Fisco.
Veiga tem aparentemente mais de três milhões de euros por pagar ao Estado. O montante refere-se ao IVA e ao IRC em falta de 1997 a 2000, acrescido de juros de mora.
Continua entretanto a execução fiscal da Superfute, a empresa de mediação desportiva que pertencia a José Veiga.
Depois de penhoradas as acções do FC Porto, seguem-se 42 mil do Sporting para pagar a credores em mais um processo de execução fiscal da Superfute, empresa de mediação desportiva que era liderada por José Veiga (actual director-geral do Benfica). No Serviço de Finanças Lisboa 8 correm éditos, desde 7 de Julho, a citar credores desconhecidos e sucessores de credores preferenciais com garantias reais sobre as importâncias penhoradas, no sentido de fazer valer os créditos provenientes da penhora de 42 mil acções da Sporting, SAD.
Estes bens foram arrolados no âmbito de uma execução decorrente de dívidas ao Fisco no valor aproximado de dois milhões de euros relativos ao IVA de 1997, 1998, 1999 e IRC de 1997, 1998, 1999 e 2000. O valor das acções da sociedade que gere o futebol do Sporting (adquiridas quando José Veiga era um empresário FIFA de sucesso e tinha negócios frequentes com o clube de Alvalade), é contudo uma pequena parte do total da dívida, pois à cotação actual valem cerca de 118 500 euros.
Ainda no âmbito do mesmo processo, terá decorrido ontem a abertura de propostas (se as houve) tendentes à licitação de outros bens penhorados à Superfute, nomeadamente o mobiliário que fazia parte do recheio das instalações da empresa, no Campo Grande, e ainda o direito de utilização, por duas épocas, de um camarote no Estádio da Luz, tudo no valor aproximado de 185 mil euros.
O CM tentou apurar, junto da Repartição de Finanças em causa e também dos serviços centrais, sobre a existência das ditas propostas, e qual o seu valor, mas esbarrou na imposição do segredo fiscal. Certo é que os elementos nomeados pelas Finanças para assumirem as funções de fiéis depositários dos bens em causa, nomeadamente Carlos Janela (antigo colaborador da Superfute) e Seara Cardoso (administrador da Sociedade Benfica Estádio), não compareceram na dita repartição. Contactados pelo CM, ambos alegaram já nada terem a ver com este processo.
Em função dos valores em causa, como é fácil de perceber, o Fisco corre o risco de não recuperar boa parte do total das dívidas da Superfute. Aos citados dois milhões de euros – mais precisamente 2 039 680,12 euros –, acrescem juros de mora e custos processuais, cujo montante já supera um milhão de euros. O valor total dos débitos ultrapassa, pois os três milhões de euros. Os bens arrolados, nem de perto se aproximam deste total.

A PENHORA DO CAMAROTE 'GOLD'

A questão da penhora dos direitos de utilização pela Superfute do camarote Gold, por parte do Fisco, está envolta num processo algo nebuloso, e que poderá até vir a gerar atritos de índole legal. Isto porque o Benfica alega que o referido direito de utilização do dito camarote, que se situa no Piso 2 do Estádio, já prescreveu há muito tempo, pelo simples facto de a Superfute não ter cumprido o plano de pagamento acordado. Ou seja, segundo a versão do clube ‘encarnado’, o Fisco terá penhorado algo que não era susceptível de penhora, pois o referido direito de utilização cessou devido à falta de pagamento da Superfute.
Dito de outra forma, ainda de acordo com a posição do Benfica, é como se alguém tivesse arrendado uma casa e depois não tivesse pago a renda. “O Fisco não pode penhorar algo que nunca chegou a ser dado como direito à Superfute, simplesmente porque esta não o pagou.”
Acresce dizer que o que realmente está em causa é apenas o direito de utilização do camarote e não um bem físico ou um título de propriedade, pois os referidos espaços não são transaccionados pelo Benfica, único detentor dos mesmos.

FINANÇAS DE CASCAIS TAMBÉM BATEM À PORTA

Tal como o CM já noticiou em devido tempo, a dívida de dois milhões de euros (mais juros e custas do processo) é apenas uma parte das contas que José Veiga tem a acertar com o Fisco. A nível individual, o antigo dirigente da casa do FC Porto no Luxemburgo tem também a Repartição de Finanças de Cascais à perna, desde há algum tempo. Neste caso por duas dívidas, relativas a IRS, que no seu conjunto ascendem a 4,7 milhões de euros (também aqui não estão contemplados juros de mora). Reflexos do tempo em que Veiga era um empresário de jogadores de sucesso, liderando alguns dos mais mediáticos processos de transferências da época.
No âmbito desta dívida, o Fisco penhorou a José Veiga acções que este detinha no BPI e ainda títulos do FC Porto, Benfica e Cimpor, entre outros. Foi igualmente noticiada a penhora de um terço do valor auferido mensalmente como funcionário do Benfica: 6150 euros, de um total de 18 450 euros.

BENS À VENDA

VERBA 1 - DESCRIÇÃO - VALOR EM EUROS

Direito de utilização por duas épocas do Camarote Gord B no Estádio da Luz para as épocas 2006/07 e 2007/08 - 167 300€

VERBA 2 - DESCRIÇÃO - VALOR EM EUROS

5 - Blocos de gavetas ‘Offitres’ - 570
3 - Secretárias ‘Offitres’ - 540
1 - Mesa de reuniões ‘Offitres’ - 450
4 - Cadeiras FR ‘Minimaster’ - 1080
7 - Armários de arquivo com duas portas - 2730
4 - Cadeiras FR ‘Confort’ - 360
1 - Armário em fórmica lacado a preto - 30
1 - Bengaleiro de metal - 42
2 - Armários - 120
1 - Armário - 78
1 - Móvel estante MDF folheado a madeira de carvalho - 1860
1 - Secretária MDF folheada a madeira de carvalho - 1800
1 - Mesa de reuniões MDF folheada a madeira de carvalho - 1860
1 - Secretária de metal Evolution C1600 - 180
1 - Secretária de madeira Leader Boomer V. - 1290600
3 - Maples ‘Ralky’ individuais TEC V45 - 270
1 - Cadeira ‘Interine’ giratória sem braços TEC S1 - 390
1 - Cadeira D400 SIR Coveri 201 D431 - 534
2 - Maples ‘Ralky’ individuais TEC C46 azul - 204
2 - Armários ‘Evolução 0407’ - 324
1 - Armário ‘Evolução 0607’ - 240
1 - Maple ‘Ralky’ de dois lugares TEC V47 - 450
1 - Armário para TV/vídeo lacado a preto - 120
1 - Armário para TV/vídeo de madeira lacado a preto - 324
2 - Cadeiras ‘Confort’ Verm. – napa preto - 432
8 - Cadeiras ‘Offitres’ cromadas forradas a preto - 3168
1 - Maple de madeira forrado a tecido preto – 234

Valor base total - 185 990 euros

domingo, setembro 10, 2006

PROCESSOS SUMARÍSSIMOS

Sumaríssimos só para Dragões

No ano da mudança no FC Porto, muita coisa tinha sido alterada, o Mourinho tinha saído, a grande maioria dos campeões europeus também tinham sido transferidos. Começou o campeonato e logo se notou que algo de inovador se estava a passar, as cotoveladas estavam a ser punidas severamente, mas por mais estranho que pareça só os jogadores do FC Porto é que pareciam ter os cotovelos mais compridos, pois qualquer toque significava expulsão ou então era castigo certo pelo conselho de arbitragem com dois ou mais jogos, aconteceu várias vezes com MacCarthy, aconteceu com Seitaridis, com Pedro Emanuel, entre outros jogadores da 1ª Liga. Podiam passar-se semanas sem nenhum jogador (do Porto) ser castigado, mas quando algum jogador tinha que ser castigado a Liga arranjava outro para lhe fazer companhia para não dar muito nas vistas. Foi estranho ver que nenhum do Benfica era castigado e quando isso acontecia bastava um recurso para que tudo voltasse ao normal enquanto que os recursos para o lado do FC Porto só serviam para agravar as penas, porquê? Foi um ano espectacular, os processos sumaríssimos eram uma moda que tinha vindo para ficar.
Acabou o campeonato e como era de esperar o Benfica foi campeão, ao fim de 11 anos. Na época seguinte a moda tinha desaparecido, parece que os juízes chegaram à conclusão que já tinha sido muito bom aquilo que tinham conseguido fazer ao FC Porto e aos seus jogadores e os sumaríssimos acabaram por desaparecer mas as cotoveladas não, e tal como na época passada um jogador do FC Porto sofreu uma cotovelada logo na primeira jornada, só que desta vez provocou uma lesão a Quaresma que o impediu de dar o seu contributo à selecção em 2 jogos e ao FC Porto num jogo. Será que os castigos só valem se forem os jogadores do Porto a agredir? Porque acabaram os castigos? Será que foi porque o Petit fazia tantas asneiras dentro de campo, que todas as semanas tinha que ser castigado? Ou será que já se esqueceram dos jogos em que o FC Porto ficou privado do seu melhor avançado? Se a intenção era arrumar o FC Porto, foi conseguido pois o Benfica foi finalmente campeão.
Na Bélgica um jogador foi afastado 4 meses por atirar a camisola ao árbitro e em Portugal quantos jogos de castigo terá aquele jogador que ao saber que ia ser expulso encostou a cabeça ao árbitro em tom bastante ameaçador, será que esse clube está acima das leis ou é o jogador que pelo seu temperamento tudo se lhe perdoa?
Se todos os clubes são iguais então porque os castigos não acontecem de igual modo?

sexta-feira, agosto 25, 2006

CAOS NA LIGA BWIN

Futebol Selecção nacional corre risco de ser afastada do Mundial 2006
FIFA "ameaça" futebol nacional
"Nós não estamos dentro daquilo que são os parâmetros da FIFA e da UEFA. O que a FIFA e a UEFA pretendem é que em Portugal se cumpram os normativos pelos quais a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) faz parte da FIFA. E quando se fala nas Federações fala-se em selecções nacionais, desde os sub-17 até à principal, e também dos clubes que participam nas competições da UEFA". A declaração, à Rádio Renascença, é de Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e denuncia que o futebol português não está a respeitar as leis da FIFA. Gilberto Madaíl revelou a existência de contactos entre a federação internacional e o Governo português, existindo posições muito claras. Caso não surja uma urgente adequação de estatutos da FPF aos da FIFA, as consequências poderão passar pelo afastamento da selecção nacional do Mundial 2006 e dos clubes das competições europeias. "Isso não sei. Sei é que há contactos entre a FIFA e o governo português e que há posições muito claras. Cito uma que é pública e é o caso da Grécia. O governo tem uma situação muito complicada para resolver. De resto, não é a primeira vez que a FIFA suspende uma determinada federação de participar em competições europeias e mundiais", afirmou Gilberto Madaíl, adiantando esperar "que isso não aconteça a Portugal". O presidente da FPF teme que a FIFA tome uma posição drástica, mas tem esperança que o Governo decida e proceda às alterações. "Existe uma lei que tem de ser alterada rapidamente. O que a FIFA entende, e bem, é que a Federação é que tem de ter todo o controlo do futebol português e em Portugal isso não se passa", explicou. Madaíl estará presente numa reunião, em Zurique, com os presidentes de FIFA e UEFA, Joseph Blatter e Lennart Johansson, na qual serão tratados alguns dos temas que envolvem a modalidade.

Gil Vicente suspenso das competições da FPF
A Direcção da Federação Portuguesa de Futebol suspendeu o Gil Vicente FC de todas as competições nacionais, ficando por esse facto impedido de efectuar jogos oficiais a partir desta dada. Assim, o jogo nº 211.01.002 - Gil Vicente / Penafiel, do Campeonato Nacional de Juniores "A" - I Divisão, previsto para o dia 26/08/06, não se realizará. Mais se informa que esta deliberação, tomada ao abrigo do disposto na alínea r) do Artigo 33 dos Estatutos da FPF, em conjugação com o Artigo 28 do Regulamento Disciplinar, se encontra em consonância com a comunicação oportunamente recebida da FIFA.

Instauração de processo disciplinar ao Gil Vicente FC
Na sequência do recurso aos tribunais comuns no âmbito de uma questão desportiva, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai instaurar um processo disciplinar ao Gil Vicente FC. As eventuais consequências do processo recairão sobre as equipas de futebol que participem em competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol, nomeadamente nos campeonatos jovens.Depois de ter dado indicações à Liga Portuguesa de Futebol Profissional para actuar da mesma forma no que diz respeito à competição profissional, a FPF dá, assim, seguimento às indicações da FIFA sobre a matéria.

Tribunal Administrativo de Lisboa dá razão ao Gil Vicente
O Tribunal Administrativo de Lisboa deu hoje razão ao pedido do Gil Vicente e ordenou à Liga de clubes que recoloque os gilistas na primeira Liga, confirmou à Agência Lusa o presidente do clube de Barcelos. De acordo com António Fiúza, “o tribunal reconfirmou a decisão divulgada quinta-feira para quem tinha dúvidas. Não era muito difícil perceber a decisão, mas as pessoas têm direito às suas dúvidas”. O dirigente acrescentou que, num processo de mais de 700 páginas, “havia muitas irregularidades e por isso o juiz não precisou de mais de 24 horas para decidir” a favor dos gilistas.


Leixões pede impugnação da Liga e Liga de Honra
O Leixões pede a impugnação dos campeonatos profissionais, considerando deve ascender à Liga, ocupando o lugar do Gil Vicente. Esta tarde vai entregar na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) um documento reclamando a promoção do clube ao escalão principal do futebol português, devido aos últimos desenvolvimentos do "caso Mateus". A intenção do clube, 3º classificado na última edição da Liga de Honra, foi anunciada hoje pelo presidente, Carlos Oliveira. "O Leixões está a ser prejudicado" disse Carlos Oliveira, acrescentando que os documentos a entregar na LPFP "estão juridicamente fundamentados".

Benfica, Belenenses, Gil Vicente e Leixões não realizarão qualquer jogo este fim de semana devido aos caos e indefinição que se instalou na liga.

terça-feira, agosto 22, 2006

QUE VERGONHA SLB

Benfica de Memória Curta

O Torres está doente, mal de Alzheimer.
Todos sabemos os efeitos terríveis dessa doença.
O Torres tem como único rendimento uma pequena pensão de EUR 150,00, que provém do tempo em que foi trabalhador numa loja, antes de ser jogador de futebol.
Pois é, como jogador de futebol nunca o glorioso Benfica efectuou quaisquer descontos para a previdência social.
O Sr. Dr. Madaíl, teve o descaramento de pedir a isenção de IRS para toda a equipa do mundial em relação aos prémios. A polémica está, espero, resolvida. Mas o mesmo Sr., poderia pensar em situações como a do Torres.
Milhões e mais milhões, é o que ouvimos quando se fala na selecção "de todos nós"; e não se arranjam uns tostões para homens como o Torres que tanto deram a essa mesma equipa? Lembram-se dos Magriços de 1966? Da melhor classificação até hoje, o 3º lugar? Lembram-se - não, é óbvio que na selecção não se lembram - daquele golo de cabeça do Torres? De termos eliminado países enormes no mundo do futebol, como o Brasil e a U.R.S.S?
E os jogadores e técnicos que hoje ganham fortunas não se lembram desse homem e de outros que eventualmente estejam na mesma situação?
Para eles uma singela sugestão:
Ofereçam 10% dos vossos prémios ao bom gigante, para que a mulher o possa tratar com um mínimo de dignidade e conforto. Pouco ou nada influenciará as vossas finanças, certamente ganharão muitos mais milhões e merecem-nos, para o Torres será um milagre.
Esta sugestão é válida para a F.P.F.; Sr. Dr. Madaíl, um subsídio mensal não afectará a tesouraria da federação e para o Torres será um prémio bem merecido.
E o Benfica?? Milhões e milhões com compras, vendas e ordenados de super luxo para jogadores, técnicos e...dirigentes.
Dar um subsidio mensal ao Torres de uns dois mil euros que importância terá nas contas do Benfica? Presumo que pouca ou nenhuma.
Mas para o Torres será o que disse supra, um milagre, um terminar de vida com o mínimo de dignidade. E o Benfica tem uma divida para com o Torres, sem esquecer que se tivessem sido feitos descontos, a pensão do Torres teria um valor muito diferente. Emendem a mão, antes que seja tarde demais.
Eusébio e Simões: meus senhores, foram colegas do Torres, conhecem a sua desgraça maior que é a terrível doença e nada fazem para mitigar a outra desgraça que é o Torres nem para comer ter dinheiro? Sei que são boas pessoas, devem andar distraídos...a selecção, mais isto e aquilo... façam alguma coisa, falem com os jogadores, façam jogos, façam uma recolha mensal, um pouco a cada um, nada custará e o bom do velho Torres, morrerá, se tal for possível, mais contente por os seus amigos e colegas não se esquecerem dele.
Por último, mas não menos importante:

Sr. Secretário de Estado do Desporto:
Tantos milhões que são gastos, alguns sem sabermos bem onde e como e não existe uma pequena verba para situações como a expendida? Acredito que sim.
Determine ou proponha um subsídio para o Torres. O país deve-lhe muito. Lembre-se. Parece que jogadores e técnicos receberão um chorudo prémio pelo campeonato que terminou há pouco.
Ora, o Torres contribuiu para o melhor lugar de sempre do futebol Português, o célebre 3º lugar de 66.

Atribua-lhe um merecido subsídio, ele muito precisa e muito merece.
E se todas as entidades referidas aceitarem as sugestões, não pensem que será demais.

E LEMBREM-SE. INFELIZMENTE NÃO SERÁ POR MUITO TEMPO. SERÁ UM ENCARGO PASSAGEIRO.
APRESSEM-SE, NÃO VENHAM DEPOIS DIZER: QUE PENA, ESTAVA QUASE A SER DESPACHADO.
ESPERO QUE ESTE APELO NÃO CAIA EM SACOS ROTOS.
UM PORTUGUÊS QUE TEM MUITA HONRA EM TAL, MAS, EM SITUAÇÕES COMO ESTA TEM PROFUNDA VERGONHA EM SER PORTUGUÊS.
MEUS SENHORES: FAÇAM COM QUE EU E MILHÕES DE PORTUGUESES NÃO TENHAM VERGONHA EM DIZER QUE SÃO PORTUGUESES.

quinta-feira, agosto 10, 2006

ADEUS A JACOBSON ADRIAANSE



À segunda... é de vez

Esta não foi a primeira vez que Co Adriaanse pediu a demissão do cargo de treinador do FC Porto. Na última temporada, na sequência do empate com o Rio Ave em Vila do Conde, o técnico portista foi alvo de um ataque por parte de um grupo de adeptos portistas descontentes com os resultados da equipa, durante o qual foram arremessados alguns "very-lights" contra o automóvel onde seguia. O técnico chegou a apresentar a demissão, mas a mesma não foi aceite por Pinto da Costa que assegurou todo o apoio da Direcção à equipa técnica. Expirou ontem.
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O técnico holandês apresentou o pedido de demissão à SAD portista, que comunicou o facto à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ao início da tarde, sem esclarecer se o pedido foi ou não aceite. O técnico, bem como os seus adjuntos holandeses, ficaram para já na Holanda, deslocando-se a Portugal no final da semana para discutirem com Pinto da Costa os termos da rescisão. De qualquer forma, nesta altura é seguro afirmar que terá chegado ao fim uma ligação de pouco mais de um ano que valeu o regresso do FC Porto aos títulos, com a conquista do campeonato e da Taça de Portugal, e que assegurou também a conquista dos primeiros troféus da carreira ao técnico holandês. Apesar do desencontro de opiniões e da erosão da relação entre Co Adriaanse e Pinto da Costa que marcou os últimos tempos, a propósito da contratação de um avançado, nada fazia prever a saída do técnico holandês numa altura em que falta pouco mais de uma semana para o início oficial da temporada portista, com a disputa da Supertaça de Portugal com o Vitória de Setúbal em Leiria.
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Má disposição ao jantar


De acordo com a imprensa holandesa de ontem, Adriaanse terá alegado "falta de confiança" por parte dos responsáveis portistas no seu trabalho, o que teria culminado numa situação "insustentável" para o técnico. Ora, apesar da novela em torno da contratação de Hesselink ter servido claramente para criar alguma tensão entre a equipa técnica e a direcção do clube, a gota de água definitiva terá sido acrescentada ao copo no final do jogo com o Rijnsburgse. O treinador não gostou da atitude da equipa em mais uma partida com uma equipa amadora, decidindo que os jogadores só poderiam jantar depois dos técnicos terminarem a refeição. Contudo, a mensagem não terá sido completamente percebida pelos jogadores, que recolheram aos quartos sem jantar. Convém referir que o clima entre o técnico e os jogadores também se deteriorou durante os últimos dias, com as exigências do treinador a nível do espectáculo e dos golos a colidirem com o esforço realizado durante os treinos. De qualquer forma, o técnico ter-se-á sentido desrespeitado pelos jogadores e desapoiado por parte da direcção do clube e depois de uma conversa telefónica com Pinto da Costa, apresentou a demissão, facto que foi comunicado aos jogadores durante a manhã de ontem.
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Despedidas pela manhã


Co Adriaanse despediu-se dos jogadores bem cedo durante a manhã, ainda no hotel em que a equipa se encontrava hospedada depois da participação no Torneio de Amesterdão. Nem Adriaanse, nem os seus adjuntos holandeses, Jan Olde Riekink, Will Coort e Chris Kronshorst, seguiram com a restante comitiva para Inglaterra onde o FC Porto tem agendados mais dois jogos de preparação contra o Portsmouth e o Manchester City. Para já, e de forma provisória, será Rui Barros a assegurar a orientação da equipa durante a estadia em Inglaterra e enquanto os dirigentes portistas procuram um sucessor para Adriaanse.
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Co Adriaanse sai do FC Porto pouco mais de um ano depois de ter chegado para disciplinar a equipa e devolvê-la aos triunfos. Parte do dever foi cumprido, mas sempre com muita polémica à mistura. É certo que dominou as competições internas, porém foi humilhado na Liga dos Campeões pelo Artmedia e não conseguiu vencer um jogo ao Glasgow Rangers. A relação com a Imprensa e os adeptos também não foi pacífica e, nos últimos tempos, extremou posições com a direcção do clube, sobretudo com Pinto da Costa, por causa de Vennegoor of Hesselink.
Mantendo sempre um estilo polémico e frontal, o holandês levou a água ao seu moinho, conquistando o 21º título do FC Porto, juntando-lhe a Taça de Portugal, mas falhou na promessa de futebol espectáculo e no número de golos marcados. Iniciou a época a jogar com quatro defesas e só após a surpreendente derrota na Reboleira é que decidiu, finalmente, colocar em prática o "seu" revolucionário sistema táctico de apenas três homens no sector mais recuado. A equipa primeiro estranhou, mas acabou por adaptar-se muito por culpa de Pepe e Paulo Assunção, dois elementos fundamentais no xadrez.

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Na sequência de um empate em Vila do Conde viveu o momento mais negro da passagem por Portugal quando foi vítima de uma ataque à porta do Olival. Na altura, chegou a ponderar a hipótese de abandonar o barco, mas Pinto da Costa e a restante direcção defenderam-no intransigentemente e acabou por ficar. O balanço desportivo interno é amplamente favorável, tendo perdido apenas três jogos. Contudo, os adeptos não gostaram nada do facto de só ter ganho um dos cinco clássicos disputados e, sobretudo, de ter perdido duas vezes diante do arqui-rival Benfica. Na Europa, o FC Porto decepcionou. Venceu apenas um dos seis jogos disputados na fase de grupos da Liga dos Campeões, perdeu em casa frente aos desconhecidos Artmedia e, pior de tudo, ficou em último lugar, falhando o apuramento para a Taça UEFA. Pelo meio, ainda afastou da equipa Hélder Postiga e, sobretudo, Jorge Costa...

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Depois da repentina saída de Co Adriaanse do comando técnico do FC Porto, Rui Barros passou a ter a responsabilidade de liderar a equipa portista durante esta mini-digressão que os dragões vão realizar em Inglaterra. O anterior adjunto assumiu ontem o cargo de treinador principal - ainda que de forma transitória - e hoje vai orientar, pela primeira vez na sua carreira, a equipa principal do FC Porto, num jogo de preparação frente aos ingleses do Porstmouth. Será uma estreia no papel principal, depois de vários anos passados na sombra: primeiro foi adjunto no curto reinado de Del Neri e depois de Co Adriaanse. Antes desses dois períodos passou pelo gabinete de prospecção do clube, onde tinha a seu cargo a visualização de vários jogos, sempre com o objectivo de descobrir novos talentos ou de espiar adversários. No entanto, ontem chegou a vez de liderar a comitiva azul e branca, primeiro na viagem entre a Holanda e Inglaterra, e depois no treino vespertino, realizado no estádio do Portsmouth, onde hoje se vai realizar mais um jogo de pré-temporada, o primeiro sem Adriaanse. E na primeira vez como treinador principal, Rui Barros teve uma postura consentânea com a sua maneira de ser: conversou com os jogadores, explicou-lhe o que pretendia do treino e passou à acção, mas sempre de uma forma muito sóbria. Depois de um breve aquecimento, orientado por António Dias - antigo recuperador físico da equipa técnica de Co Adriaanse, que se encontra agora a coadjuvar Rui Barros -, o agora treinador principal organizou um jogo a meio-campo entre os 22 jogadores disponíveis. Resultado: manteve-se a entrega e boa disposição, mesmo num dia diferente no reino do Dragão.
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Treinador vs presidente

"Penso que ele não será jogador do FC Porto"
"O treinador gostaria de poder contar com mais um avançado, que seria o Hesselink, mas neste momento as possibilidades dele vir são diminutas"
"Não podemos hipotecar o equilíbrio financeiro do clube para termos um determinado jogador"
pinto da costa 12-07-2006
"Não estou satisfeito com o número de golos que marcamos"
co adriaanse 14-07-2006
"Estou à espera de um jogador que marque golos facilmente e Hesselink é possível. Pelo menos espero que sim"
co adriaanse 18-07-2006
"Estou satisfeito com a minha equipa mas se puder melhorá-la com alguém que marque golos facilmente, vou fazê-lo. Por isso pedi um avançado"
co adriaanse 20-07-2006
"A venda de McCarthy paga uma perna de Hesselink"
"O FC Porto não pode comprar um jogador por oito milhões de euros"
pinto da costa 22-07-2006
"eu quero o Hesselink porque tive oportunidade de sentir as dificuldades que tivemos na última temporada para marcar golos"
"é um grande avançado, capaz de marcar golos de uma forma simples"
Co adriaanse 25-07-2006
"o treinador mostrou vontade em ter Hesselink, mas não foi possível"
"não vamos contratar ninguém"
pinto da costa 27-07-2006
"claro que continuo à espera de um avançado"
co adriaanse 30-07-2006
"Queremos um avançado mas teremos que ser criativos"
co adriaanse 03-08-2006
"Se pudesse era ainda mais ambicioso que o treinador"
pinto da costa 04-08-2006
"Se não comprarmos um avançado continuaremos a jogar bonito e a perder"
co adriaanse 05-08-2006
"Hesselink, por oito milhoes de euros, nem pensar"
pinto da costa 06-08-2006
"Avançado? Estou a perder a esperança"
co adriaanse 08-08-2006

segunda-feira, julho 24, 2006

OS GÉNIOS


QUARESMA E PAULO ASSUNÇÃO- SER GENIAL OU SER UM GÉNIO
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Um dia assisti fascinado a um daqueles documentários deliciosos sobre a corrida espacial, nos anos 60, entre os Estados Unidos e a União Soviética e sobre os inúmeros desafios que os cientistas dos dois lados da cortina de ferro tiveram que ultrapassar para colocar o Homem no espaço. Um pormenor particularmente delicioso tinha a ver com os milhões gastos pelos americanos no desenvolvimento de uma caneta que permitisse aos astronautas tomar notas em condições de gravidade zero, onde as canetas normais não funcionam. Foram realizados testes exaustivos, sob as mais rigorosas medidas de segurança, com as mais diversas e imaginativas soluções até se chegar ao instrumento de escrita perfeito: uma esferográfica com tinta sólida, pressurizada com nitrogénio, capaz de escrever em quaisquer condições de gravidade, um verdadeiro triunfo de tecnologia e engenharia. Os russos, que tiveram que ultrapassar o mesmo problema, usavam lápis. Às vezes, a simplicidade é mesmo o caminho mais curto para o verdadeiro génio.
E é por isso que Paulo Assunção é um jogador genial. Porque tem a inteligência de não se deixar cair na tentação de procurar uma solução complicada para um problema simples, mas também por reconhecer que algumas complicações são a forma mais simples de resolver alguns problemas. Uma finta de Quaresma, por exemplo, pode ser a forma mais simples de resolver um jogo. Ora, entre a simplicidade de Paulo Assunção e as complicações de Quaresma, não há uma escolha óbvia. São ambos geniais.

quarta-feira, julho 19, 2006

TUDO SE ESQUECE

Dragão é rei dos títulos na Europa

Nos últimos 25 anos nenhum outro clube conquistou tantos troféus - nacionais e internacionais - como o FC Porto. Com o triunfo em Penafiel, os portistas asseguraram a 14ª vitória (25 anos) no campeonato e ultrapassaram o Dínamo de Kiev neste ranking, totalizando 28 títulos. E não estão contabilizadas as supertaças portuguesas. Há que juntar a Taça de portugal conquistada frente ao V. Setubal.
O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas.
O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.
O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.
O FC Porto já disputou 21 das 27 finais da Supertaça Nacional.
O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06)!
O FC Porto já fez o pleno nacional ou arrecadou a "Tripla" por 2 vezes (1997/98; 2002/03)!
O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente: 141 títulos!
O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na epoca 2002-2003 onde venceu a Taça UEFA.
O FC Porto tem um dos 15 melhores registos mundiais de invencibilidade em campeonatos nacionais.
Os Portistas estiveram sem perder um encontro entre 22-10-94 e 24-03-96!
O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade, em casa, a nível das competições internacionais: 29 jogos (1974/75 até 1987/88)!
O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).
O FC Porto contém no seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, o jogador e considaderado, por muitos, o melhor Guarda-Redes português de todos os tempos: Vítor Baía!
Vítor Baía é , actualmente, de forma destacada o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, ou seja, 29 Títulos! Atrás aparecem apenas Pelé e Rijkaard com 25 cada um.
O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100000 sócios pagantes! Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes.
O FC Porto é um dos clubes portugueses com maior número de adeptos, em que cerca de 30% da população portuguesa é adepta ou simpatizannte do clube. No caso particular do Distrito do Porto, onde a população ronda 2 milhões de pessoas, aproximadamente 80% da população é adepta do FC Porto.
O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa!
Segundo o Ranking Histórico Mundial de Clubes, o Futebol Clube do Porto é considerado, em termos de currículo, o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 17º maior do Mundo!
O Estádio do Dragão é considerado, pela FoxSports.com, como um dos "25 Football`s Hallowed Grounds", ou seja, um dos 25 Estádios mais sagrados do futebol mundial! O Estádio do Dragão já recebeu um prémio da "European Convention for Construction Steelwork". O Estádio do Dragão é o primeiro estádio europeu a conseguir a certificação "GreenLight". Esta é uma certificação da Comissão Europeia (através da ADENE - Agência para a Energia), premiado o esforço em termos de utilização racional de energia e na qualidade da iluminação. O Estádio do Dragão está equipado com dois painéis electrónicos, que contém a resolução mais elevada em Portugal e uma das mais elevadas do Mundo! O Estádio do Dragão está equipado com a tecnologia mais avançada em termos de controlo de acessos a bilheteira, tendo, a título de curiosidade, torniquetes instalados que permitem a validação de um ingreso adquirido, por exemplo através do telemóvel. O Estádio do Dragão é de Grau A, ou seja, pode ser palco de qualquer evento futebolístico nacional ou internacional.
No que diz respeito às modalidades:O FC Porto é o clube português que junta maior número de títulos no andebol, hóquei-patins, bilhar, natação e, em ciclismo, é o que já conquistou mais Voltas a Portugal (12). Tendo em conta, apenas, os designados "3 grandes", o FC Porto é o clube português que já conquistou mais títulos no hóquei em campo e no voleibol. O FC Porto, em duas edições da Liga Nacional de futebol de praia, sagrou-se campeão em 2005 e em 3ºlugar em 2006.
À semelhança do Futebol, também no hóquei-patins, o FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais. Segundo o ranking mundial de Hóquei-Patins, realizado pelo "Rink-Hockey", o FC Porto é o maior clube português, e o 2º maior clube da Europa e do Mundo!

domingo, junho 11, 2006

TEMOS MUITO ORGULHO NO NOSSO "IMPERADOR"

O IMPÉRIO AZUL
Em dia de aniversário de Pinto da Costa, O JOGO fez as contas aos títulos conquistados em 22 anos de presidência, que dão eles próprios outros dois recordes ao presidente do FC Porto: o de longevidade e o do número de troféus.Pinto da Costa completa 67 anos de idade e pode orgulhar-se de ser não só de o presidente que mais anos leva à frente de um clube como também o mais ganhador. Já vai em 22 anos e meio como o homem forte dos dragões, período em que conquistou 184 títulos. Impressionante! Mais ainda se dissermos que isso significa mais de oito por ano e mais de um por cada dois meses na presidência. Convém referir que nestas contas foram somados os títulos do futebol em todas as camadas e das várias modalidades amadoras do clube - podem faltar algumas - apenas em seniores. Os primeiros contactos com o futebol aconteceram como guarda-redes, no Colégio das Caldinhas. Pela mão de familiares, começou a assistir aos jogos do FC Porto no Campo da Constituição e há precisamente 51 anos recebia das mãos da avó o cartão de sócio do FC Porto, como prenda de aniversário. Estava oficializada uma ligação que nem o próprio imaginava fosse durar tanto tempo.

Em 1962, assume as funções de seccionista no clube e vinte anos depois é eleito presidente da direcção. Lennart Johansson, presidente da UEFA, chamou-lhe "criador de impérios", no prefácio do livro "Largos dias têm 100 anos". De facto, em duas décadas, o "imperador" Pinto da Costa criou uma verdadeira soberania azul e branca que não só conquistou o país - passar a Ponte da Arrábida era antes um pesadelo - como alargou o prestígio além fronteiras, conquistando o Mundo por duas vezes, a última das quais apenas a 12 de Dezembro em Yokohama, no Japão. É a mais recente conquista sob a sua liderança, se bem que, pela primeira vez, não tenha estado presente. As vitórias no futebol são apenas a face mais mediática da sua presidência. Porém, também as modalidades amadoras e a formação devem o que são hoje a Pinto da Costa. Senão vejamos: antes de assumir a presidência do clube, o FC Porto nunca tinha ganho nada, por exemplo, no hóquei em patins.
Tal como o futebol, leva 13 títulos nacionais em vinte anos, a que se juntam sete além fronteiras, quase todos na década de 80. No andebol, quebrou um jejum de 31 anos sem ganhar o campeonato. Era o título que lhe faltava, conforme relata no seu livro. Se 1987 foi o ano de ouro pela conquista do primeiro título europeu - a que se juntaram a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental -, o que está a terminar é, sem sombra de dúvidas, o melhor de todos em termos desportivos. O FC Porto fez o pleno vencendo os campeonatos de futebol, andebol, basquetebol e hóquei em patins (o que já tinha acontecido em 1998/99), mas também ganhou a Liga dos Campeões e mais uma Taça Intercontinental. Destaques- 184 títulos em 22 anos de presidência, contando só o futebol e as modalidades de referência. Oito por ano e mais de um por cada dois meses - Entre o futebol e o hóquei em patins já conquistou 13 troféus internacionais - Na história do futebol português, não encontra concorrência possível.
Borges Coutinho, presidente do Benfica, ficou-se pelos nove, e António José Ribeiro Ferreira, do Sporting, juntou oito - Antes de chegada à presidência do FC Porto, o hóquei em patins ainda não tinha ganho qualquer título. Já vai em 41 28-12-2004

Bem-vindo ao topo
O presidente da UEFA, Lennart Johansson, parece dar as boas-vindas de regresso aos píncaros europeus a Pinto da Costa. A Taça UEFA marcou o início de um ciclo de vitórias internacionais a que só faltou a Supertaça Europeia e que foi completado com a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental. A figura máxima do futebol no "velho continente" mostra uma estima incomum pelo presidente portista, que compara aos míticos Santiago Bernebéu e Angelo Moratti. Mas Pinto da Costa, diga-se, já conquistou mais títulos do que o espanhol do Real Madrid e o italiano do Inter juntos...E o império cresceu...Jorge Nuno Pinto da Costa festeja hoje 67 anos; está há quase 23 na presidência do FC Porto. Títulos atrás de títulos, nacionais, europeus e mundiais. Lennart Johansson, presidente da UEFA, sabia do que falava quando lhe chamou "criador de impérios" e neste último ano o líder dos dragões tratou de expandir o muito que já fizera. Viu o FC Porto ganhar mais um campeonato nacional - o segundo consecutivo -, uma Supertaça Cândido de Oliveira, uma Liga dos Campeões e, para fechar em beleza, a Taça Intercontinental que recolocou o clube no topo do Mundo. A fome ainda não cessou e ninguém se admiraria se Pinto da Costa deixasse mais alguns troféus no Estádio do Dragão antes de decidir abandonar a presidência portista. Aliás, espantaria mais o contrário, que ficasse em branco até à altura de sair. 28-12-2004Pioneiro português na "Champions"Desde que a Liga dos Campeões deixou para trás a Taça dos Campeões Europeus, nunca um clube português tocara na taça nem com uma unha. Quando muito, pode dizer-se com justiça que outros portugueses, em clubes estrangeiros, a ergueram e nos encheram de alegria, mas a Pinto da Costa, e a todo um grupo que liderou, isso não chegava. Ele que, em 1987, até já atingira o principal título europeu. Em 2004 levou a nova taça da "Champions" para o seu gabinete e guarda-a com todo o carinho. À espera que chegue a próxima? O selo da nova vagaNão se sabia ao certo aquilo que se devia esperar do FC Porto da nova vaga, pós-Mourinho, pós-Deco, pós-Ricardo Carvalho, pós...; mas os adeptos sabiam aquilo que dela queriam esperar: títulos em catadupa, para não quebrar a onda. Pinto da Costa corrigiu a tempo da Supertaça Cândido de Oliveira o fiasco da contratação de Del Neri, substituiu o italiano por Victor Fernandez, e ergueu o troféu com alegria redobrada, após vitória sobre o Benfica, em Coimbra. Nascia mais uma geração de dragões com o selo Pinto da Costa. Campeão orgulhosoHavia quem duvidasse que o FC Porto voltaria a períodos de grande fulgor. Três anos sem ganhar o campeonato depois de cinco sempre à frente assustavam até os adeptos e Pinto da Costa voltou a tomar o pulso ao clube, tornando-o novamente mais presidencialista. Aqui exibe os resultados imediatos: a Taça UEFA, a Taça de Portugal e os dois troféus relativos à vitória na SuperLiga. Teve a ajuda da mente brilhante de Mourinho, mas de quem terá sido a brilhante ideia de ir buscá-lo a Leiria? Só o que faltavaCom os bolsos cheios de vitórias, Pinto da Costa passou a ter por missão juntar-lhes estabilidade financeira, o que conseguiu no fim da temporada 2003/2004, e infra-estruturas de grandeza inquestionável, já que o Estádio das Antas acusava o passar do tempo. O novo recinto, um dos mais belos e funcionais do mundo, acabou por se chamar Estádio do Dragão, apesar das pressões para que tivesse o nome do presidente. A Pinto da Costa nada falta para deixar herança completa ao seu sucessor. A não ser talvez um sucessor.

sábado, junho 10, 2006

12-AINDA NOS 10 MELHORES

ESPERO IR MAIS LONGE!!!!!!

RANKING EUROPEU
O Campeão Mundial em 2004, FC PORTO é um dos 10 clubes europeus mais vitoriosos de sempre a nivel internacional. Os clubes do top 10 são os vencedores de 36 das 49 edições da Liga dos Campeões, e apenas um deles não está nos 1/8 de final da LC.Aqui está o TOP 40 onde se encontram os 3 grandes:

1º Real Madrid 15 titulos (9LC;2TU; 1SE;3TI)-2º Milão 15 titulos (6LC;2TT;4SE;3TI)

3º Liverpool 11 titulos (5LC;3TU;3SE)-4ºAjax 11 titulos (4LC;1TU;1TT;3SE;2TI)

5º Barcelona 11 titulos (2LC;3TU;4TT;2SE)-6ºJuventus 10 titulos (2LC;3TU;1TT;2SE;2TI)

7º Bayern Munique 8 titulos (4LC;1TU;1TT;2TI)-8º Inter Milão 7 titulos (2LC;3TU;2TI)

9º Manchester 6 titulos (2LC;2TT;1SE;1TI)-

10º FC PORTO 6 titulos (2LC;1TU;1SE:2TI)

11º Valência 6 titulos (3TU;1TT;2SE)-12º Anderlecht 5 titulos (1TU;2TT;2SE)

13º Feyeenord 4 titulos (1LC;2TU;1TI)-14º Parma 4 titulos (2TU;1TT;1SE)

15º Nottingam F. 3 titulos (2LC;1SE)-16º B.Dortmund 3 titulos (1LC;1TT;1TI)

17º Chelsea 3 titulos (2TT;1SE)-18º Dinamo Kiev 3 titulos (2TT;1SE)

19º BENFICA 2 titulos (2LC)-20º PSV 2 titulos (1LC;1TU)

21º Hamburgo 2 titulos (1LC;1TT)-22º Estrela Ver. 2 titulos (1LC;1TI)

23º Steua Buc. 2 titulos (1LC;1SE)-24º Arsenal 2 titulos (1TU;1TT)

25º Saragoça 2 titulos (1TU;1TT)-26º Totenham 2 titulos (1TU;1TT)

27º Leeds 2 titulos (2TU)-28º Gotemburgo 2 titulos (2TU)

29º Borussia M. 2 titulos (2TU)-30º Atlético M. 2 titulos (1TT;1TI)

31º Lázio 2 titulos (1TT;1SE)-32º Galatassaray 2 titulos (1T;1SE)

33º Aberdeen 2 titulos (1TT;1SE)-34º Malines 2 titulos (1TT;1SE)

35º Celtic 1 titulo (1LC)-36º Marselha 1 titulo (1LC)

37º Aston Villa 1 titulo (1LC)-38º B.Leverkusen 1 titulo (1TU)

39º SPORTING 1 titulo (1TT)-40º W.Bremen 1 titulo (1TT)

11-SO "VISTO"

Apito encarnado
-Quarta-feira, Maio 11, 2005 Cómicos
-Sábado, Março 26, 2005 João Ferreira: cometeu ilícito disciplinar ou não?
-Sábado, Março 26, 2005 Passadeira vermelha
-Quinta-feira, Março 24, 2005 Concordo. Com os corruptos juízes da CD da Liga não vale a pena perder tempo!
-Terça-feira, Março 22, 2005 As contradições de 'João Ratão'
-Terça-feira,Março 22, 2005 Tenho uma dúvida sobre João Ferreira. É um árbitro fraco ou apenas um árbitro corrupto?
-Terça-feira, Março 08, 2005 Incrivel! Arquivaram o processo ao Simão Sabrosa.
-Sexta-feira, Fevereiro 25, 2005 - Última hora: Acórdão do CJ arrasa Comissão Disciplinar e McCarthy pode defrontar o Benfica
-Sexta-feira, Fevereiro 25, 2005 CJ liberta McCarthy para jogo com Benfica
-Sexta-feira, Fevereiro 25, 2005 FC Porto põe CD "num beco sem saída"
-Sexta-feira, Fevereiro 11, 2005 Apito das coincidências: 1/3 dos sumaríssimos para jogadores do FC Porto
-Quinta-feira, Fevereiro 10, 2005 Comichão Disciplinar
-Quarta-feira, Fevereiro 09, 2005 Não é fantástico?
-Terça-feira, Fevereiro 08, 2005 Benny Tramado!

O presidente do FC Porto não poupa críticas a Cunha Leal, director-executivo da Liga, à Comissão Disciplinar e ao branqueamento que entende estar a ser feito aos erros que têm prejudicado os dragões e beneficiado os adversários. Um romance para o qual sugere o título"Apito Encarnado"Pinto da Costa não encontra um adjectivo para classificar o processo sumaríssimo aplicado a Seitaridis, uma decisão da Comissão Disciplinar da Liga conhecida poucas horas depois de o presidente do FC Porto ter considerado "uma anormalidade" o aumento das penas a McCarthy e Pedro Emanuel. Porém, palavras não lhe faltaram para criticar fortemente a Comissão Disciplinar e director-executivo da Liga e ainda para lembrar as "benesses" de que foram alvo Rochemback e Petit e para sugerir que estes casos venham a ser tema de um romance, cujo título sugere que seja "Apito Encarnado". O JOGO considerou uma anormalidade o aumento das penas a McCarthy e a Pedro Emanuel, após o FC Porto ter pedido o prosseguimento do processo sumaríssimo de que foram alvo. Como classifica agora o sumaríssimo a Seitaridis? PINTO DA COSTA Não classifico. Acho que já nada me causará estranheza. Nada do que possam querer fazer ao FC Porto me surpreenderá. Prefiro nem tecer qualquer consideração sobre o castigo a Seitaridis e deixar essas questões para o nosso gabinete jurídico. Mas gostava, apenas, de referir que seis analistas, cinco deles ex-árbitros, consideraram que o árbitro tomou a decisão correcta ao nem sequer marcar falta. Por isso, pergunto: que conhecimentos têm os elementos da Comissão Disciplinar de futebol? Onde jogaram futebol? Uma coisa é saber interpretar as leis, coisa que têm feito bem umas vezes e outras menos bem, já que algumas das suas decisões têm sido revogadas, outra é ter conhecimentos de futebol. P Durante as considerações que teceu em relação a McCarthy e Pedro Emanuel, falou repetidamente em coincidências. Mantém a tese das coincidências ou acha que existe uma diferença de tratamento entre o FC Porto e outros clubes? PC Naturalmente que acho. Quando ouço o director-executivo da Liga, senhor Cunha Leal, dizer que não existe qualquer diferença de tratamento entre os clubes e que todos são tratados de igual forma, aquilo que eu posso fazer é mandar-lhe uma cassete com as agressões do Rochemback no Sporting-Boavista e no Sporting-Benfica e do Petit na Madeira e no jogo Benfica-Boavista. Depois, gostaria de o ouvir explicar como é que há tratamento igual para todos. Talvez tenha afirmado isso porque é director-executivo e presidente interino em part-time. Se fosse em full-time, teria de trabalhar desde a manhã de segunda-feira até às 19 horas de sexta-feira, o que não acontece. Talvez por isso tenha alguma desculpa. Mas devia arranjar alguém na Liga, que trabalhe em full-time, para o elucidar destas questões. Dessa forma evitaria fazer afirmações que não são correctas.

quarta-feira, maio 24, 2006

10-BAIXAR SALÁRIOS PARA MORALIZAR O FUTEBOL

Futebol
Baixar salários para moralizar o futebol Estatuto de excepção do futebol obriga a redefinir as regras Baixar os salários astronómicos auferidos pelas estrelas do futebol europeu, limitando-os a uma percentagem máxima das receitas dos clubes, é uma possibilidade admitida no relatório sobre a reforma do universo do futebol que o ex-ministro do Desporto português José Luís Arnaut ontem entregou à Comissão Europeia, em Bruxelas.O relatório surge na sequência de uma iniciativa da ex-presidência britânica da União Europeia, inscrevendo-se no contexto de uma certa moralização do futebol, que não escapa a fenómenos de corrupção e de crime organizado.Nele se faz apelo a uma maior transparência das regras que regulam esta indústria - em matéria de financiamento e propriedade dos clubes, de regulação da actividade dos agentes, de quotas de jogadores não detentores da cidadania europeia - ou, ainda, no que respeita ao seu papel social enquanto veículo de inclusão social e de promoção de estilos de vida mais sãos. Como contrapartida de um eventual estatuto de excepção para o futebol, o relator propõe regras mais estritas para limitar o poder dos clubes mais ricos e o número de atletas de países terceiros que aqueles podem ir buscar. Preconiza também regras mais apertadas para os proprietários dos clubes bem como uma estrutura pan-europeia encarregada de velar pela "boa governança" do sector.Tudo em prol de uma concorrência mais sã entre clubes ricos e pobres.

9-HERÓIS





















































terça-feira, maio 23, 2006

8-MOMENTO MAIS ALTO DA HISTÓRIA DO FC PORTO

O momento mais alto da história do FC Porto foi a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus na época de 1986-87. O FC Porto teve um percurso quase perfeito até à final. O jogo decisivo disputou-se frente ao Bayern de Munique. Ninguém ousava vaticinar o triunfo dos portistas, mas na noite de 27 de Maio as estrelas foram Futre, Madjer - autor de um portentoso golo de calcanhar, e Juary, autor do golo da vitória. Acaba por ser quase uma injustiça fazer destaques individuais, tal era a categoria da equipa, porventura a última equipa de nível mundial que Portugal produziu. Começaram melhor os Germânicos, chegando ao golo numa jogada fortuita, finalizada por Koegl. Os Dragões não conseguiam desfarçar algum nervosismo, e Rummenige teve nos pés a hipótese do 2º golo.
O intervalo foi bom conselheiro...o treinador Artur Jorge conseguiu incutir os jogadores a coragem e a confiança suficientes para darem a volta ao resultado. O FC Porto fez uma grande 2ª parte, vulgarizando completamente o Bayern. Futre quase empata, numa jogada digna de Diego Armando Maradona. A 10 minutos do final, Madjer marcou um dos mais belos golos de sempre da história de competição, de calcanhar, empatando o jogo. Dois minutos depois, o mesmo Madjer cruza para novo golo do FC Porto, apontado por Juary. Até final, os Dragões dominaram completamente o jogo, tendo tido oportunidades para dilatar o marcador.
FICHA DO JOGO
Futebol Clube do Porto 2 - 1 Bayern Munich
Viena - 27 Maio 1987
Madjer
Juary

Taça intercontinental 1987 : FC Porto / Penarol

13 de Dezembro 1987 : Depois de conquistar brilhantemente a Taça dos Clubes Campeões Europeus, o FC Porto venceu o Penarol Montevideo, campeão sul-americano e tornou-se Campeão Mundial dos Clubes [ fc porto 2 : penarol : 1 ]. Os golos foram apontados por Fernando Gomes e Madjer.

domingo, maio 21, 2006

7-CONQUISTAS HISTÓRICAS

Champions League:
1987 FC Porto-Bayern Munchen 2-1
2004 FC Porto-Mónaco 3-0

Taça UEFA:2003FC Porto-Celtic Glasgow 3-2

Taça Intercontinental/Toyota Cup:

1987 FC Porto-Penarol Montevideo 2-1
2004 FC Porto-Once Caldas 0-0 (8-7 g.p.)

Supertaça Europeia:

1988 FC Porto-Ajax 1-0 (1-0)
Finalista em 2003 FC Porto-AC Milão 0-1
Finalista em 2004 FC Porto-Valência 1-2

Taça das Taças:

Finalista em 1984 FC Porto-Juventus 1-2

6-FOTOS AZUIS

























sábado, maio 20, 2006

5-PAULO SILVA ESCREVE UMA LÓGICA

Prisão Social
Apanhando a linha de chamada do item anterior, gostaria de descrever aqui algo que por vezes me dá dor de cabeça e náuseas.Quando chego à conclusão que não somos livres. Temos sempre algo que nos limita a nossa liberdade.Se queremos comprar comida, temos de trabalhar para ganhar dinheiro. Dinheiro esse que motiva sempre uma ganância por mais, para comprar aquele produto especial que desejamos com completa luxúria. Se queremos compra-lo pedimos empréstimos bancários, ou cartões de crédito, por exemplo.Se o fazemos depois temos de devolver o dinheiro, mas entretanto há mais algo que desejamos e mais crédito é passado.Enfim, ao fim de um tempo estaremos completamente presos a uma vida sedentária e monótona. Vivemos para pagar algo que por vezes já nem possuímos.
Vamos aqui tomar outro rumo:Agora em vez de trabalhar vou assaltar um banco, depois meto-me em negociatas de drogas, tráfico de carne branca e escravatura. Pelo meio, faço uns negociozitos em tráfico de armas e produtos químico-biológicos.Faço uns biscates como assassino profissional e posso fazer uns videos de sado-masoquismo.
No fim, estarei podre de rico e passarei a ser uma pessoa respeitável do jet set. Terei todo o luxo e mordomias que eu quiser. E não terei uma vida de rotina nem monótona.
É, acho que errei na profissão. Mas ainda estou em possibilidade de mudar....

4-HÁ ALGO PODRE NO REINO

Há algo pôdre no Reino
Vi hoje uma notícia que refere que os norte-americanos, encontraram armas de destruição massiva num quartel perto de Washington, de um programa militar que possuiam na época da Guerra Fria.Seria no mínimo irónico que o maior "defensor da liberdade mundial" viesse a ser vitima das suas próprias armas.
Depois de uma guerra insana no Iraque, em que vitimaram milhares de pessoas porque DIZIAM que o Saddham tinha armas biológicas, vemos agora que perdidas em algumas zonas do próprio território americano, existem vestigios de armas dessa natureza. No Iraque até agora não foi encontrada uma pista sequer de armas de destruição massiva.
Mas quem vai agora pedir contas aos EUA? A sua arrogância e prepotência não têm limites. Como podem EXIGIR que os Países eliminem o seu armamento se eles próprios o possuem em maior número?Há uns anos atrás, não posso precisar se seria o presidente Truman, foi referido em conferência de imprensa para o País que os EUA poderiam conquistar o mundo se quisessem.Que só não o tinham feito porque optaram por não o fazer.
Revejo agora nos olhos e na soberba do actual presidente, George W. Bush, a mesma luz de demência que demonstrava o antigo presidente de uma potência que me mete mais medo que qualquer país do Medio Oriente.

3-O FC PORTO

O Futebol Clube do Porto - (FCP) é o clube desportivo português mais representativo da cidade do Porto. Em diversos desportos, e essencialmente em futebol, o FCP tem acumulado diversos sucessos. Designadamente, o FCP foi a última equipa a vencer a Taça Intercontinental, competição que deu lugar em 2005 ao Mundial de Clubes, venceu por duas vezes a Liga dos Campeões Europeus, diversos campeonatos nacionais, etc. Os adeptos do clube são chamados Portistas, Tripeiros ou Andrades.

História do Clube
Génese-1950
O FC Porto foi fundado no dia 28 de Setembro de 1893 por António Nicolau de Almeida, um comerciante de vinho do Porto, que descobriu o futebol nas suas viagens a Inglaterra. No entanto, o futebol haveria de ficar suspenso até 1906, quando José Monteiro da Costa decidiu dar novo impulso ao clube. Para além do futebol, que usava o campo da Rainha para disputar os seus jogos, começaram a ser praticadas outras modalidades tais como o Ténis, Atletismo, Boxe, Halterofilismo e Natação. Um ano mais tarde, começava a funcionar a primeira sede.
Em 1910 é criado o primeiro emblema do clube, tendo-se assistido a um crescimento progressivo do clube, o que obrigou a mudar as suas instalações desportivas, para o Campo da Constituição, na zona da Praça do Marquês. O FC Porto, era também a força dominante do futebol na zona norte, tendo vencido os campeonators regionais disputados antes da criação dos campeonatos nacionais como hoje os conhecemos.
Em 1928, o FC Porto teve o seu primeiro atleta olímpico, Valdemar Mota, que representou a selecção nacional de futebol nos Jogos Olímpicos.
O FC Porto venceu o "Campeonato de Portugal" (prova antecessora da Taça de Portugal) por 4 vezes (22/23, 24/25, 31/32 e 36/37). Pelo meio vence um "Campeonato da 1.ª Liga", em 1935. Em 1933 a sede do clube passa para a actual Praça General Humberto Delgado. Nos finais da década de 1930, o FC Porto alcança o seu primeiro «bi» (duas vitórias consecutivas), nas duas primeiras edições do Campeonato Nacional. A maior estrela na altura era Pinga.
Em 1945, o clube começa a utilizar o Estádio do Lima, propriedade do Académico do Porto. Os anos 40 foram de um domínio avassalador dos clubes de Lisboa, pelo que o clube ficou arredado dos títulos. No entanto, houve momentos gloriosos como a vitória sobre o Arsenal FC de Londres, em 1948 por 3-2. Os Ingleses eram então considerados a melhor equipa do mundo. Apesar de ter sido apenas um amigável, sócios e notáveis ofereceram um troféu de dimensões consideráveis ao clube, ainda hoje em destaque no museu do clube.
Em 1949 é lançada a 1ª pedra do novo Estádio das Antas, inaugurado a 28 de Maio de 1952, quase três anos após o início das obras.

1950-1980
Os títulos nacionais voltam em 1956, com a conquista da primeira «dobradinha» (vitória no Campeonato e na Taça, na mesma época). É também em 1956, que o FC Porto participa também pela 1.ª vez nas competições Europeias, frente ao Athletic Bilbao, de Espanha. Enquanto os clubes de Lisboa, conseguiam as suas vitórias europeias e dominavam o futebol nacional, na década de 1960, o FC Porto apenas consegue conquistar uma Taça de Portugal, em 1968.
A vitória seguinte na Taça, aconteceria em 76/77. Foi conquistado um novo «bi» (77/78 e 78/79), com uma grande equipa onde brilhavam António Oliveira, Gomes, Seninho, Duda, Frasco, Costa e tantos outros. Jogadores extraordinários, superiormente orientados por José Maria Pedroto, afectuosamente tratado como o Zé do Boné. Muita da imagem "guerreira" e de nunca virar a cara às dificuldades, que caracterizam o jogador ideal para os adeptos portistas foi moldada por Pedroto, bem como a faceta anti-centralista e directa do clube.
1980-2005
Em 1981, o FC Porto venceria a sua 1ª Supertaça. Uma das principais estrelas do clube nesta fase era Fernando Gomes, que conquistou o título de melhor marcador Europeu, façanha que repetiria em 1986. Foi neste período que Pinto da Costa, foi eleito como presidente do clube, mantendo-se no cargo por mais de 20 anos.
O FC Porto começou igualmente a acumular títulos noutras modalidades, nomeadamente com um «bi» na Taça das Taças de hóquei em patins, tendo ganho a principal competição em 1986. Por essa altura, o clube também crescia como instituição, tendo começado a publicar a revista a cores Dragões, de periodicidade mensal e cariz único: era a única revista em Portugal editada por um clube, e uma das poucas existentes na Europa.
Em 1984 disputa a sua 1.ª final Europeia, perdida em Basileia, frente à Juventus de Itália. Seria em 1987, orirntado por Artur Jorge, que o FC Porto iria vencer a sua primeira competição europeia, tendo derrotado o Bayern Munique, na final da então Taça dos Campeões, numa final marcada por um golo de Madjer, ainda referido quando um jogador consegue marcar com o calcanhar. Aqui se iniciou um ciclo importante, com a conquista da Taça Intercontinental frente ao Peñarol de Montevideo, na chamada "Final Branca", com temperaturas negativas e um manto de neve que em algumas partes do relvado chegou ao 20cm, e também da Supertaça Europeia frente ao Ajax de Amesterdão, já sob o comando do Croata Tomislav Ivic.
Em 1997, o FC Porto consegue o seu primeiro «tri» do seu historial. Depois de 2 títulos sob o comando de Bobby Robson, cabe a António Oliveira manter o ritmo vitorioso. Depois do «tri» veio o «tetra». Já sob o comando de Fernando Santos, o FC Porto conquista um quinto título consecutivo. Numa equipa liderada por jogadores como Zahovic e Drulovic, Jardel destacou-se sendo o melhor marcador da Europa em 1999, juntando-se a Fernando Gomes na galeria dos vencedores do importante troféu.
Os dois anos seguintes, foram marcados por derrotas tangenciais no campeonato: perdia o hexacampeonato na época 1999-2000, na última jornada para o Sporting e para o Boavista na época seguinte, a uma jornada do fim (tendo terminado a um ponto, após derrotar os axadrezados por 4-0 no jogo que encerrou o campeonato). A época seguinte revelou-se, no entanto, desastrosa, e já em Dezembro as hipóteses de revalidadar o titulo eram remotas. Com os níveis de contestação a Pinto da Costa, mais altos que nunca e perante a perspectiva de falhar um lugar que desse acesso à Liga dos Campeões, José Mourinho é recrutado à União de Leiria. Do 5.º lugar, o Porto ainda consegue recuperar para o 3.º que lhe deu acesso à Taça UEFA.
Entretanto, em 2001 começou a ser construído um novo estádio, que seria o palco do jogo de abertura do Euro 2004, organizado em Portugal. Já em 2002, o clube inaugurou o seu centro de estágios em Vila Nova de Gaia, considerado por muitos um dos mais modernos da Europa.
Com Mourinho, e uma equipa desenhada por si que incluiu diversos jogadores contratados a equipas como o Vitória Setúbal e o União de Leiria, e após reconquistar o campeonato nacional, o FC Porto venceu a Taça UEFA frente ao Celtic, numa final decidida apenas na segunda parte do prolongamento, em que Derlei marca o 3-2 a escassos minutos do fim e a Taça de Portugal vencendo o União de Leiria, antiga equipa de Mourinho. Posteriormente falhou a conquista da Supertaça Europeia, perdendo ante o campeão europeu (AC Milan) por 0-1.
Em Novembro de 2003, o FC Porto inaugurou o seu novo estádio, o Estádio do Dragão. Apesar da estreia, problemas no relvado ditaram que o estádio das Antas, continuaria a ser utilizado durante os primeiros meses de 2004. No primeiro jogo europeu, o FC Porto recebeu e derrotou o Manchester United por 2-1, na caminhada para o título que terminou com vitória por três golos sem resposta em Gelsenkirschen frente ao AS Mónaco, em que marcaram Carlos Alberto, Deco e Dmitri Alenichev.
Mas a época a seguir à conquista da Liga dos Campeões foi desastrosa devido à saída de José Mourinho e de jogadores influentes como Deco (FC Barcelona), Ricardo Carvalho (Chelsea), Dmitri Alenichev (Spartak de Moscovo) e Paulo Ferreira (Chelsea), a algumas contratações falhadas como Luis Fabiano, Hugo Leal e Areias e uma época com 3 treinadores de estilos diferentes (Luigi Del Neri, Victor Fernandez e José Couceiro), mas no entanto conseguiu terminar a época no 2º lugar e vencer a Supertaça Portuguesa, no estádio Municipal de Coimbra, derrotando os rivais do Benfica por 1-0, golo de Ricardo Quaresma.
Como vencedores da Liga dos Campeões, o FC Porto representou a UEFA na Taça Intercontinental, disputada em Dezembro de 2004, no estádio que recebeu a final do Mundial de 2002, em Yokohama, Japão. Frente ao vencedor da Copa Libertadores, o Once Caldas da Colômbia, foi preciso um desempate nas grandes penalidades (8-7) para conquistar o troféu. A boa campanha europeia do ano de 2004 terminou com a perca da Supertaça Europeia pelo segundo ano consecutivo, frente ao Valência, por 2-1, no Stade Louis II, no principado do Mónaco e a chegada aos Oitavos de Final da Liga dos Campeões sendo eliminados pelo Inter de Milão com 1-1 em casa e 3-1 fora.
Jogadores famosos
Valdemar Mota, Acácio Mesquita, Mihaly Siska, Pinga, António Araújo, Vergílio, Pedroto, Hernâni, Teófilo Cubillas, Pavão, Custódio Pinto, Seninho, Duda, Frasco, Fernando Gomes, João Pinto, Mlynarczyk, Augusto Inácio, André, Jaime Magalhães, Madjer, Paulo Futre, Juary, Branco, Geraldão, Fernando Couto, Paulinho Santos, Rui Barros, Domingos, Kostadinov, Ljubinko Drulovic, Aloísio, Nuno Capucho, Sérgio Conceição, Mário Jardel, Jorge Costa, Deco, Jorge Andrade, Paredes, Vítor Baía, Dmitri Alenichev, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Costinha, Maniche, Derlei, Benni McCarthy, Pedro Emanuel, Giourkas Seitaridis, Diego, Pepe, Ricardo Quaresma, Lucho González.

Presidentes
Presidentes desde 1893: Nicolau d' Almeida, Monteiro da Costa, Dumond Villares, Carmo Pacheco, Borges de Avelar, Henrique da Mesquita, Pinto de Faria, Neves Reis, Urgel Horta, Carlos Costa, Angelo César, Ferreira Alves, Júlio Ribeiro, César Bonito, Paulo Pombo, Nascimento Cordeiro, Pinto Magalhães, Américo de Sá, Pinto da Costa.
Treinadores
Pinto Basto, Adolphe Cassaigne, Akos Teszler, Joseph Szabo, François Gutskas, Miguel Siska, Augusto Silva, Gencsi, Cândido de Oliveira, Fernando Vaz, Dorival Yustrich, Otto Bumbel, Fernando Daucik, Otto Vieira, Pedroto, Jamos Kalmar, Otto Glória, Flávio Costa, Pedroto, Tommy Doc, Fernando Riera, Bella Guttmann, Pedroto, Herman Stessl, Pedroto, António Morais, Artur Jorge, Tomislav Ivic, Quinito, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Bobby Robson, António Oliveira, Fernando Santos, Octávio Machado, José Mourinho, Luigi del Neri, Victor Fernandez, José Couceiro, Co Adriaanse.

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PAlMARÉS
Taça dos Campeões/Liga dos Campeões: 2
1986/87
Final: FC Porto 2 - 1 Bayern Munich (Viena, Áustria)
golos de Madjer, Juary; Kogl
2003/04
Final: FC Porto 3 - 0 AS Monaco FC (Arena AufSchalke, Gelsenkirchen, Alemanha)
golos de Carlos Alberto, Deco, Dmitri Alenichev
Supertaça Europeia: 1
1986/87
AFC Ajax 0 - 1 FC Porto, golo de Rui Barros
FC Porto 1 - 0 AFC Ajax, golo de Sousa
2003
AC Milan 1 - FC Porto 0 (Mónaco), golo de Shevchenko
2004
FC Porto 1 - 2 Valencia CF, (Mónaco), golos de Quaresma; Baraja, Di Vaio
Taça Intercontinental: 2
1987
FC Porto 2 - 1 Peñarol (ap)
golos de Gomes, Madjer; Viera
2004
FC Porto 0 - 0 Once Caldas (8-7 após grandes penalidades)
Taça UEFA: 1
2002/03
Final: FC Porto 3 - 2 Celtic FC (aet) (Sevilha, Espanha)
golos de Derlei (2), Dmitri Alenichev; Henrik Larsson (2)
Taça das Taças: 0
1983/84
Final: FC Porto 1 - 2 Juventus (Basileia, Suiça)
golos de Sousa; Vignola, Boniek
Campeonato de Portugal: 4
1921/22; 1924/25; 1931/32; 1936/37
Campeonato da 1ª Liga: 1
1934/35
Campeonato Nacional: 21
1938/39; 1939/40; 1955/56; 1958/59; 1977/78; 1978/79; 1984/85; 1985/86; 1987/88; 1989/90; 1991/92; 1992/93; 1994/95; 1995/96; 1996/97; 1997/98; 1998/99; 2002/03, 2003/04; 2005/06
Taça de Portugal: 13
1955/56; 1957/58; 1967/68; 1976/77; 1983/84; 1987/88; 1990/91; 1993/94; 1997/98; 1999/00; 2000/01; 2002/03; 2005/06
Supertaça Cândido de Oliveira: 14
1980/81; 1982/83; 1983/84; 1985/86; 1989/90; 1990/91; 1992/93; 1993/94; 1995/96; 1997/98; 1998/99; 2000/01; 2002/03; 2003/04.

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Outros troféus
Torneio Juan Gamper - Barcelona, Espanha
1987
FC Porto 2 - 1 FC Barcelona
FC Porto 2 - 0 Bayern Munique
Torneio de Viareggio - Viareggio, Itália
1989
FC Porto 1 - 1 Inter Milão
FC Porto 1 - 1 Fiorentina (vitória do FC Porto em grandes penalidades)
Troféu Teresa Herrera - Corunha, Espanha
1991
FC Porto 2 - 1 Real Madrid
FC Porto 1 - 0 Deportivo De La Coruña
Torneio Cidade de Sevilha - Sevilha, Espanha
1992
FC Porto 2 - 0 Sevilla FC
FC Porto 2 - 2 Atlético de Madrid
FC Porto 2 - 0 Bétis(Final)
Torneio do Centenário - Porto, Portugal
1993
FC Porto 3 - 1 Cruzeiro
Thailand Premier Cup - Banguecoque, Tailândia
1997
FC Porto 2 - 1 Inter Milão
FC Porto 4 - 2 Boca Juniors (após grandes penalidades)