Futebol
Baixar salários para moralizar o futebol Estatuto de excepção do futebol obriga a redefinir as regras Baixar os salários astronómicos auferidos pelas estrelas do futebol europeu, limitando-os a uma percentagem máxima das receitas dos clubes, é uma possibilidade admitida no relatório sobre a reforma do universo do futebol que o ex-ministro do Desporto português José Luís Arnaut ontem entregou à Comissão Europeia, em Bruxelas.O relatório surge na sequência de uma iniciativa da ex-presidência britânica da União Europeia, inscrevendo-se no contexto de uma certa moralização do futebol, que não escapa a fenómenos de corrupção e de crime organizado.Nele se faz apelo a uma maior transparência das regras que regulam esta indústria - em matéria de financiamento e propriedade dos clubes, de regulação da actividade dos agentes, de quotas de jogadores não detentores da cidadania europeia - ou, ainda, no que respeita ao seu papel social enquanto veículo de inclusão social e de promoção de estilos de vida mais sãos. Como contrapartida de um eventual estatuto de excepção para o futebol, o relator propõe regras mais estritas para limitar o poder dos clubes mais ricos e o número de atletas de países terceiros que aqueles podem ir buscar. Preconiza também regras mais apertadas para os proprietários dos clubes bem como uma estrutura pan-europeia encarregada de velar pela "boa governança" do sector.Tudo em prol de uma concorrência mais sã entre clubes ricos e pobres.
quarta-feira, maio 24, 2006
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